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Famílias que adquiriram casas no Conjunto Dolores Duran (I e II), proximidades do Conjunto Cidade Alta, em Maringá, começam a se mobilizar para cobrar a entrega das unidades. São 146 casas de 43,75 m² construídas com recursos federais (R$ 6.068.800,00) do programa Minha Casa, Minha Vida, para famílias com renda de três a seis salários mínimos. “A empresa alega falta do habite-se, mas o que vemos é que nem os portões dos imóveis foram providenciados pela construtora”, reclama um mutuário, preocupado, porque não é nada fácil para aluguel e as prestações. O conjunto está sendo construído pela Sial Engenharia e Construção, do empresário Edenilso Rossi, que até o ano passado era sócio de Carlos Roberto Pupin (PP), hoje à frente da prefeitura, como o blog informou à época.

Em meio às intempéries da candidatura impugnada da coligação “A mudança continua”, foram retomadas as obras de acabamento da casa que o prefeito Silvio Barros II (PP) adquiriu num condomínio de luxo da avenida Gastão Vidigal por mais de R$ 1,3 milhão. Todo o material está vindo de Curitiba. As obras estão sendo feitas por operários da construtora Sial, do empreiteiro Edenilso Rossi, ex-sócio do agropecuarista Carlos Roberto Pupin.

(Atualizado) A fotografia, de março de 1989, é a prova da dinâmica da política maringaense. Nela aparecem, da esq. p/ a dir.: Carlos Roberto Pupin, então na executiva do PRN maringaense; o ex-presidente Fernando Collor de Mello, na época governador de Alagoas; o odontólogo Ricardo Benedito de Oliveira, que presidiu o PRN de Maringá; o publicitário Edson Marques; Djalma Mello, da extinta Rede Ferroviária Federal; e o empreiteiro Edenilso Rossi. O tempo passou e 23 anos depois temos: Pupin candidato a prefeito de Maringá pelo PP; Ricardo Benedito de Oliveira, da Uningá, consolidado como, até agora, o maior financiador da campanha a prefeito de Enio Verri (PT); e Rossi, que recentemente separou sua sociedade com Pupin, tendo ajudado a financiar as campanhas de Silvio Barros II em 2004 e 2008.

(Corrigido) O empresário Edenilso Rossi (Sial Construções) entra em contato para confirmar a informação que o blog divulgou no último dia 29: ele e o vice-prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) estão separando a sociedade na Fazenda Caja, em Tocantins. “As razões da separação, são de cunho pessoal que não cabe neste momento mencionar”, observou, acrescentando, porém, que não procede a afirmação de que ele estaria apoiando a candidatura do petista Enio Verri, emboa “o tenha como um bom canditado”. Rossi, cuja empresa está construindo unidades habitacionais em Maringá, incluindo a do prefeito Silvio Barros II em luxuoso condomínio, diz estar muito envolvido com os seus afazeres empresariais e, portanto, impossibiltado de participar da campanha eleitoral de Maringá. “Quero esclarecer que me considero filho de Maringá, onde me casei e morei por 12 anos e possuo familiares, pioneiros desta cidade”, finaliza.

Não convidem o empresário Edenilso Rossi, dono da Sial Construções, e o prefeito em exercício de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), para a mesma mesa. Os dois teriam dissolvido a sociedade que tinham na fazenda no Tocantins, e não estariam sequer conversando. Rossi foi o caixa-forte das campanhas de Silvio Barros II em 2004 e 2008, mas teria dito que nestas eleições pode dar dinheiro para a campanha de Enio Verri (PT), mas nunca para a de Pupin. Perguntado na semana passada sobre o possível atrito, Pupin desconversou.

O vice-prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) – que assume como prefeito em fevereiro de 2012, quando Silvio II renunciará ao mandato para ir para Curitiba – passou nesta manhã pelo Café Cremoso. Estava acompanhado do sócio e todo-poderoso Edenilso Rossi, da Sial.

Oficialmente, a partir de hoje estão valendo três termos de cooperação assinados pela Prefeitura de Maringá e a Sial Construções Civis Ltda. com a Divisão Ocupacional e de Produção do Departamento Penitenciária do Estado, ligado à Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, para a utilização de mão deobra de detentos da Casa de Custódia de Maringá. Cada termo prevê o uso entre 5 e 25 presos (prefeitura), 10 e 25 e 10 até 35 presos do sistema penitenciário, com vigência de 12 meses.

A Sial, só pra lembrar, é de Curitiba e pertence a Edenilso Rossi, que bancou as campanhas de Silvio Barros II a prefeito, e construtora predileta das obras feitas com emendas do irmão mais novo, e que está construindo unidades do Minha Casa Minha Vida em Maringá.

Faltam quatro assinaturas para a CPI dos Transportes, que investigaria as diversas irregularidades em obras feitas com recursos federais e gerenciadas pelo Dnit, como a Estrada Boiadeira e o Contorno Norte de Maringá. Para o senador Álvaro Dias (PSDB), em entrevista ao SBT, a interrupção das obras agora vai ser benéfica para a população, futuramente.

Se sair a CPI, teremos mais maringaenses por lá, além dos representantes da Sanches Tripoloni e da CR Almeida, que faz o rebaixamento da linha férrea, maior obra ferroviária do sul do país e igualmente com cheiro de coisa errada. Estará depondo também o empreiteiro Edenilso Rossi Arnaldi, que bancou as duas campanhas de Silvio Barros II (PP) a prefeito. Ex-empresário em Maringá, mudou-se para Curitiba há alguns anos e tornou-se próspero dono da Sial, especializada em construir com dinheiro de emendas do ex-deputado Ricardo Barros. Não seria a primeira vez que Rossi iria depor numa CPI do Congresso Nacional.

A curitibana Sial, de Edenilso Rossi Arnaldi, um dos maiores financiadores das campanhas de Silvio Barros II, está lançando em Maringá o Residencial Dolores Duran I e II (casas de 43,75 metros quadrados) e o Residencial Ataulfo Alves (apartamentos), na região do Conjunto Cidade Alta. As unidades habitacionais poderão ser financiadas pela Caixa, dentro do Minha Casa Minha Vida.