ágio

Pode aparecer dor de cabeça na prestação de contas do candidato à reeleição Beto Richa (PSDB), e por conta do comitê regional de Maringá. A coordenação estadual tem conhecimento do caso envolvendo dois coordenadores da campanha que foram levados à delegacia de polícia de Maringá, na manhã do último dia 13, depois de terem sido flagrados trocando cheques emitidos pelo comitê de Curitiba (Eleição 2014 Carlos Alberto Richa Governador, CNPJ 20572328/0001-90) por um ágio de 10%. Ninguém quer falar sobre o ocorrido agora, com medo de respingar em Beto Richa, já que envolve pessoas de confiança do PSDB maringaense; ou seja, um caso de fogo amigo financeiro-eleitoral, já que quem acionou a polícia foi o ex-deputado Joel Coimbra. Chegou-se a falar em auditoria no comitê. Vejam o caso acima: a cabo eleitoral, como outros prestadores de serviços, recebeu R$ 350,00 em dinheiro vivo, embora o cheque que saiu de Curitiba tenha sido de R$ 400,00. A questão é saber onde foi parar a diferença de R$ 50,00, já que o pagamento não poderia ter sido feito em cash.

Dois coordenadores da campanha de Beto Richa (PSDB) em Maringá desceram à delegacia de polícia no sábado, 13, depois de serem revistados por policiais civis – dois deles, delegados. A história envolve cheques da campanha, enviados pelo comitê central, de Curitiba, que seriam trocados com particulares sob ágio de 10% para 24 horas. Com medo de que respingue no candidato tucano, o caso foi abafado. Na delegacia, informaram que foi um “erro administrativo” envolvendo um cheque de R$ 8 mil. Nada disso. Eram 11 cheques pequenos, para pagar cabos eleitorais; entre eles, um fiscal de eleição da Justiça Eleitoral, contratado por uma empresa terceirizada.
A coordenação da coligação em Curitiba pretende fazer uma auditoria no comitê regional de Maringá, assim que a poeira baixar, para identificar desde quando se trocavam cheques nominais com ágio. A suspeita recai por enquanto no assessor de um presidente do partido. O blog vai retornar ao assunto.