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Crise na SER pode piorar

Na próxima sexta-feira, às 17h30, acontece a assembleia geral extraordinária da Sociedade Eticamente Responsável de Maringá, que vive uma crise sem precedentes, que incluiu a exclusão do ex-presidente, o empresário Ariovaldo Costa Paulo, ex-presidente da Acim. Com a diretoria resumida a uma pessoa, o tesoureiro, e sem as funções mais midiáticas (o Observatório Social de Maringá, um braço da entidade, à frente), a SER corre o risco de dissolução. O episódio envolvendo os parceiros Silvio Barros II e Ricardo Barros pode ajudar no sepultamento da ONG, que com os dois mantinha relacionamento tal que incluía a indicação de um secretário municipal. Agora, com o escândalo da fraude na licitação da publicidade de R$ 7,5 milhões, ficou ruim até para quem passa perto dos fratelli.

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O Piauí os une

Muita gente ainda critica a aquisição do PMDB de Maringá por parte da organização (partidária) do capo Ricardo Barros, que pode fazer o candidato do PP mais perder do que ganhar votos. Afinal, o PMDB tem sido um baita pé frio quando se alia em nível municipal (Edmar, Enio Verri), sem contar os insucessos quando resolve lançar candidatura própria (Pupulin, Silvio Name, João Ivo). Mas esquecem-se os críticos que há mais coisas em comum entre Ricardo Barros e Umberto Crispim do que imagina o eleitor maringaense: o Piauí. Crispim é nascido em Simplício Mendes, que dista cerca de 500 quilômetros de Baixa Grande do Ribeiro, onde o irmão mais novo possui a declarada Fazenda Economiza.

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Os fratelli e a fome dos “cumpanheiro”


Perguntado sobre a mudança radical de posição – de adversário a aliado dos fratelli Barros et caterva -, o presidente do PMDB de Maringá, Umberto Crispim, disse hoje a um grupo de pessoas que o deputado estadual Enio Verri (PT), com quem estava em lua de mel há um ano, não pagava nem cafezinho e que ele precisava pensar nos “cumpanheiro” que estavam passando necessidade e até fome. O PMDB foi adquirido pelo capo Ricardo Barros (que na foto aparece ao lado do irmão mais velho, Edith Dias, Miguel Grillo e  Crispim), ao que se sabe, ao preço de uma secretaria e doze cargos comissionados, pagos por você, caro contribuinte. Foto de Tabajara Marques.

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Seguindo o mestre

Os fratelli Barros não têm do que reclamar do prefeito em exercício Carlos Roberto Pupin. Consideram que ele está seguindo o mestre, ao nomear fichas sujas em cargos de comissão, ao fazer empréstimo para o Parque do Japão e, principalmente, por enviar para a câmara municipal projetos suspeitos, como o que dá benefícios a uma construtora do todo-poderoso Jefferson Nogaroli.
Para ficar mais parecido com os fratelli, só mesmo levando nas costas uma ação civil pública por improbidade administrativa, coisa que parece não estar tão longe.

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Esperando um Waterloo

Ensina a história que o Governo dos Cem Dias refere-se ao período compreendido entre 1° de março de 1815 – quando Napoleão Bonaparte retorna do seu exílio na ilha de Elba – e 18 de junho do mesmo ano – quando seu exército é vencido na batalha de Waterloo. Este período é a fase final do império francês de Napoleão.
Alguém aí acredita que a escolha da licença de 100 dias, a renúncia branca de Silvio Barros II, o Plano B dos fratelli, foi por acaso?

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Vice assume interinidade de 100 dias

O vice-prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin, será prefeito a partir de hoje por mais 100 dias, com a renúncia branca do Sr. Avião, Silvio Barros II, travestida pela enésima licença oficial. Desta vez a licença do titular terá como missão tornar a candidatura do vice viável para garantir a permanência do poder político local nas mãos dos fratelli. Estar na cadeira de prefeito pode dar mais visibilidade à pré-candidatura.
Para ajudar, a DataBarros, digo, DataVox (que recebeu muito dinheiro público durante o atual governo municipal), que pertence a um ex-assessor de Ricardo Barros, fará levantament0s constantes para medir a performance do candidato. Na reunião de ontem, o capo anunciou que o candidato da família ainda está longe de ser o preferido do eleitorado, mas deu um número para animar a turma que lhe segue: o vice-prefeito, depois de sete anos no cargo e depois de se tornar o vice que mais assumiu interinamente no país, ainda é, segundo o DataBarros, desconhecido de 70% do eleitorado maringaense. Teve gente que acreditou.

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Lixo foi tema da conversa que pode complicar secretário de Beto Richa

Até agora, este modesto blog era voz única no deserto (a primeira nota a respeito foi publicad aem dezembro). Agora, Leonardo Brandão, do Vanguarda Política, detalhou a denúncia crime contra o secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa. Ele teve uma conversa telefônica gravada, em 2011, com o secretário de Saneamento Básico de Maringá, Leopoldo Floriano Fiowski, onde tratam sobre o direcionamento da licitação para a usina de incineração do lixo, coisa de R$ 310 milhões somente neste ano. Ao VP a assessoria do secretário de Richa disse que a denúncia não tem fundamento e, usando a velha e famosa tática, ataca o Ministério Público Estadual. Sua colega de secretariado, Maria Tereza Uille Gomes, secretária de Justiça e Cidadania, também já foi alvo de ataque quando ele era deputado estadual. “É mais uma denúncia sem fundamento que nasce de práticas nada convencionais do Ministério Público de Maringá. Estou confiante e provarei a minha correção como homem público, assim como fiz em todas as outras denúncias”, diz a nota. Barros tem condenação por improbidade administrativa, transitado em julgado, por contratação irregular de servidores, por simular venda de equipamentos de lixo (em segunda instância) e aguarda-se o julgamento de recurso no STF do famoso caso da Tenda dos Milagres, em que concedeu desconto no IPTU sem autorização de lei, todos cometidos quando era prefeito.

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Agenda cheia

Depois de passar metade do mês viagem para a Suíça e China (será que ele vai receber o salário integral?), o maringaense Ricardo Barros retornará à cidade no próximo final de semana. A agenda prevê conversas para resolver pendências principalmente relacionadas à administração municipal, já que o irmão mais velho não se interessa pelas coisas relacionadas à prefeitura.
Há vereador e cargo de confiança com medo que Barros volte Xing-ling de seu último périplo. Outros, apostam que Dilma Rousseff o chamará, nem que seja para chefiar a Agência de Fomento do Mensalão.

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Discutindo a renúncia

O prefeito de Maringá, Silvio Barros II, vai promover possivelmente ainda esta semana uma reunião com seu secretariado para discutir a renúncia. Um secretário comentou que ele, SB II, não gostaria de renunciar; a mulher, Bernadete, que tem familiares em Curitiba, não se oporia. A palavra final, porém, quem dará é o irmão mais novo (que alguns chamam de “Deus”), que oficialmente ainda não garantiu a boquinha no governo Dilma e na semana passada já admitiu permanecer no governo Richa, onde não faz aquele sucesso todo com seus colegas.
Com a renúncia, o vice Pupin fará na cadeira de prefeito a sua caminhada eleitoral.

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Meia volta, volver?

Os fratelli Barros estiveram ontem na posse do novo ministro das Cidades, em Brasília, ministério que tanta alegria deu a eles com os milhões do PAC Santa Felicidade. A informação que circula hoje é que Ricardo Barros ainda não conseguiu viabilizar sua boquinha em Brasília e estaria até pensando em rever o plano traçado no ano passado e permanecer na Secretaria de Indústria e Comércio de Beto Richa. Isso teria consequências em Maringá, com a permanência do irmão mais velho na prefeitura e Pupin fazendo campanha como vice-prefeito. Sem contar ter que engolir as palavras: em dezembro, Barros deu entrevista afirmando que deixaria o governo Richa por conta de um acordado rodízio com as lideranças do PP estadual. Se realmente recuar, como fica o rodízio?

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Obedecendo o mestre

Antigo integrante da turma de defensores dos inúmeros processos do grupo político de Ricardo Barros responde na Justiça, o procurador jurídico da Prefeitura de Maringá, Luiz Carlos Manzato, se for candidato a prefeito de Sarandi poderá – quem diria – ter o apoio do atual prefeito, Carlos de Paula (PDT). É que De Paula comentou esses dias (depois negou, mas que era verdade, era) que até sairia candidato a prefeito de Maringá, em 2016, depois de um eventual segundo mandato em Sarandi, se o capo Ricardo Barros “mandasse”.
A seguir pelo mesmo raciocínio, se Barros “mandar”, De Paula desiste e apoia o candidato do PP.

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Secretário queixa-se do MP

O secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa, Ricardo Barros (PP), decidiu denunciar o Ministério Público do Paraná ao Conselho Nacional do Ministério Público, por conta de notícia crime apresentada contra ele no último dia 5. A alegação é de que ele ainda não teve acesso ao processo (nº 863549-8), que, de acordo com o acompanhamento no site do Tribunal de Justiça do Paraná, está desde o último dia 7 com vista à Procuradoria Geral da Justiça. Por causa do final de ano, os documentos só estariam disponíveis na segunda semana de janeiro.

A denúncia contra Barros envolve gravação de conversa telefônica que o secretário manteve com o secretário de Saneamento Básico de Maringá, Leopoldo Floriano Fiewski, braço direito de seu irmão mais velho, Silvio Barros II. Não se sabe o teor da conversa, que versaria sobre uma licitação milionária.

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Fratelli versus promotores

Os fratelli Barros, que colecionam condenações na justiça, inclusive por improbidade administrativa, têm um histórico de encrenca com promotores. Quando deputado federal, Ricardo Barros representou contra o promotor José Aparecido da Cruz, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, pelo menos duas vezes. Seu irmão, em 2006, anunciou representação contra o promotor Rodney André Cessel, autor de ação por causa da questão do lixo; ambos, Ricardo e Silvio, moveram processo contra o promotor Robertson Fonseca de Azevedo, por uma declaração feita em sala de aula; em 2009, durante um evento do MP em Santa Catarina, Silvio Barros III disse que havia “psicopatas” no MP.

A maioria do histórico dos fratelli contra o Ministério Público ocorreu durante a gestão de Maria Tereza Uille Gomes, que foi presidente da Associação Paranaense do Ministério Público e procuradora de Justiça por dois mandatos, e que atualmente é secretária de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, portanto, colega de trabalho de Ricardo Barros.

Akino

Há três anos…

…fizemos a seguinte pergunta, em postagem aqui no blog: Por que os Barros gostam tanto de privatizar? Um trecho: “Ricardo privatizou as escolas, Silvio ‘privatizou’ o passe do estudante, tentou privatizar a coleta do lixo e o Hospital Municipal. Está em processo de privatização da gestão do Parque Ingá, tentando privatizar o espaço da rodoviária velha, transferiu para iniciativa privada o Plano de Saúde dos funcionários públicos. Usa recursos públicos em empreendimento que anunciou como privado, Parque do Japão. Acabou com a autonomia do Saop. Por que esta sanha privativista?”.

Complementando: Concedeu 40 anos para exploração do transporte coletivo, sem receber nada de luvas. Quer retomar os serviços de água e esgotos para privatizar. Projeta ceder a destinação do lixo para empresa queimar e produzir energia a um alto custo para o contribuinte. Por que? Interesse público? Negócios? Por que não privatiza a Urbamar, que só traz prejuízos ao contribuinte?
É, meu caro Silvio II, nesses tempos de reflexão, quero lembrar-lhe, mais uma vez, da prestação de contas a Deus. Vai ser difícil explicar.

Akino Maringá, colaborador

Estadual

Secretários de Richa usam aviões de empresa


Euclides Lucas Garcia, na Gazeta do Povo:

No momento em que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, está na iminência de ser demitido do cargo por ter voado em um avião bancado com recursos privados, um vídeo obtido pela Gazeta do Povo mostra que a prática também é comum no Paraná. A imagem mostra os secretários de Estado do Trabalho, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), e de Indústria e Comércio, Ricardo Barros (PP), desembarcando de uma aeronave da empresa Pro Tork, que fabrica motopeças, no município de Siqueira Campos, no Norte Pioneiro. Ambos justificaram que a viagem foi feita para negociar a instalação de mais duas fábricas da Pro Tork no estado e não envolveu interesses ou benefícios privados. Leia mais.

Não existe conflito ético para certas pessoas. Barros está cansado de usar o avião da Sanches Tripoloni e de outras empresas desde a época em que era prefeito. Como não existe almoço grátis, quem o leitor acha que pagou a paella do secretário de Richa, onde o “convite” sempre foi de araque?

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Secretário de Richa pagará dívida com a Copel em 60 meses

Foi suspensa no último dia 16 a ação de cobrança que a Copel Distribuição S/A movia  desde 2006 contra a Rádio Jornal de Maringá Ltda., de propriedade do secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa, Ricardo Barros (PP). O juiz Siladelfo Rodrigues da Silva, da 5ª Vara Cível, fez publicar a homologação da transação celebrada entre as duas partes: a dívida que Barros tem com a empresa, por ter ficado 26 meses sem pagar a tarifa de energia elétrica, entre 1994 e 1996, será quitada parceladamene até 2016. A suspensão do processo se dará ao final do acordo, em 19 de agosto de 2016 (20 anos depois do efetivo uso da energia), quando ele for integralmente cumprido. “Custas e despesas processuais remanescentes pela parte requerida. No silêncio das partes presume-se que os honorários advocatícios foram pagos”, diz o despacho. Atuaram na defesa do ex-deputado os ex-secretários municipais José Buzato e Paulo Lemos e o atual secretário de Luciano Ducci, Horácio Monteschio.

O presidente do PP do Paraná recentemente fez a proposta para parcelar a dívida em 40 vezes, o que daria cerca de R$ 6,8 mil mensais, sem juros. Diante do prazo estabelecido na sentença, porém, as parcelas seriam 60, cada uma de R$ 4,5 mil (sem aplicação dos juros), menos do que ele recebe como deputado federal aposentado.

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Carnaval 2010: o Bloco da Mentira

O que diz trecho do acórdão do TCU sobre as obras do Novo Centro de Maringá:

(…) determinar, cautelarmente, ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, na pessoa do seu Diretor Geral, Sr. Luiz Antonio Pagot, que, até ulterior deliberação desta Corte, se abstenha de repassar recursos à Prefeitura Municipal de Maringá/PR, no âmbito das obras de execução do prolongamento do rebaixamento da via férrea e da via expressa (convênios nºs 234/2003 e 298/2008), tendo em vista terem sido detectadas irregularidades referentes a sobrepreço e superfaturamento na execução dos contratos nºs 72/2004, 134/2008 e 73/2004, firmados com as empresas C.R. Almeida S/A Engenharia de Obras e Vega Engenharia e Consultoria Ltda.

O que  diz trecho da nota oficial da administração Barros:

Os indicativos de irregularidades se referem a convênios, licitações e contratos assinados em 2003 e 2004. Embora não sejam da atual gestão, entendemos que a obra é de interesse de toda a comunidade e portanto os problemas precisam ser resolvidos para que ela seja concluída o mais rápido possível.