bens

Akino

Qual seria a moeda?

A declaração de bens, feita à justiça eleitoral pelo candidato a vereador Zebrão, de que possui – em caixa, em dinheiro, em espécie – R$ 72 mil em moeda estrangeira, nos deixou curiosos. O campo prevê a informação, em espécie ou moeda estrangeira, ou significa só moeda estrangeira? Neste caso, qual seria a moeda estrangeira? Dólar, euro, guarani, peso? O que teria levado o vereador a juntar tanto dinheiro em espécie? Teria alguma coisa a ver com a parceria do Grêmio Metropolitano com empresários portugueses? Está tudo declarado ao Banco Central e à Receita Federal? Esperamos que o vereador esclareça, afinal é um homem público.
Akino Maringá, colaborador

Eleições 2012

Nada a declarar 3

O ex-vereador e ex-diretor do Procon Dorival Ferreiras Dias (PR) também não declarou nenhum bem à Justiça Eleitoral. Houve uma época em que ele era tido como uma das maiores receitas da política maringaense, pois acumulava a presidência da Associação dos Funcionários Municipais.
A propósito, o ex-vereador Nereu Vidal Cézar (PMDB) informa ao blog que, ao contrário do que consta no site do TSE, ele apresentou declaração de bens (incluindo imóveis), feita de próprio punho, à Justiça Eleitoral de Maringá.

Akino

Só pode ser deboche

Vamos ser sinceros: o fato de alguns candidatos declararem que não possuem bens, só pode ser deboche da legislação eleitoral que obriga a declaração de bens. Acho que caberia uma ação do MP, da RF e da PF para desmontar a farsa, em muitos casos. Tenha dó, Bravin dizer que não tem nem R$ 100,00 no banco, ou em dinheiro guardado no colchão, é considerar todos nós otários. Agora o Nereu também não possui bens? Brincadeira, como diria o Neto.
Akino Maringá, colaborador

Eleições 2012

Bens: Pupin tem mais; Débora, nenhum

Dos candidatos a prefeito em Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), nascido em Jandaia do Sul, é o mais rico: declarados R$ 4.561.188,74. Em 2008, ele declarou possuir R$ 3.149.085,31.
Maria Iraclézia (DEM), nascida em Acopiara (CE), é a segunda mais rica de acordo com a declaração feita à Justiça Eleitoral: R$ 2.515.534,21.
Alberto Abraão Vagner da Rocha (PV), nascido em Maringá, é o terceiro: declarou bens no valor de R$ 1.169.544,04. Em 2008, declarou R$ 1.003.000,00.
Wilson Quinteiro (PSB), nascido em Maringá, declarou bens que somados chegam a R$ 817.700,00. Em 2008, seus bens totalizavam R$ 429.180,00.
Dr. Batista (PMN), nascido em Pompeia (SP), declarou R$ 793.500,00 em bens. Em 2008, declarou possuir R$ 411.099,57.
Enio Verri (PT), nascido em Maringá, declarou bens que totalizam R$ 701.736,70. Quatro anos atrás, em 2008, sua declaração de bens foi de R$ 243.480,41.
Hércules Ananias de Souza (PSDC), nascido em Água Doce (SP), declarou possuir apenas imóveis no valor de R$ 290.000,00.
Débora Fernandes de Paiva (PSol), nascida em Tamboara, declarou não possuir nenhum bem.

Blog

Prefeitura não vende bens de Paolicchi


A Prefeitura de Maringá ainda não executou a sentença para vender os bens bloqueados do ex-secretário de Fazenda, Luiz Antonio Paolicchi, assassinado no final de outubro. O procurador jurídico Luiz Mandato (na foto com seu colega suspenso, Vagner Mússio) teria sido citado duas vezes pela Justiça Federal para providenciar a execução. Um dos bens bloqueados é um apartamento que fica em Curitiba, que a prefeitura preferiu alugar ao invés de vender. O “corpo mole” cheira a compromisso feito com o ex-secretário, que chegou ao primeiro escalão da prefeitura todos sabem pelas mãos de quem.
(Foto: Maringá Manchete)