cafezinho

Leitura

Causos para não dormir

De al-Gharb:
Eu ouviu, numa sexta-feira, ao final do dia, de um ex-aluno da UEM, que se formou em direito. Que o mesmo estava na antiga cantina da universidade, quando a vontade do café veio e nada mais certo que ir até o balcão e pedir, “um cafezinho… aí…”. O rapaz da lanchonete foi e serviu o café, num daqueles copinhos de vidro, nessa época não se ventilavam os descartáveis. Mas, ocorreu que o café veio frio… Azar. Porém, como bom estudante, futuro advogado, já foi reclamando, com todo o direito de dizer, em voz alta, em bom tom, em tom de quem podia… Isso aí tá frio… Não dá pra beber. Quero um café quente.
Tudo parecia correr normal, café frio, reclama e vem outro quentinho.
Até que o atendente, não se sabe se querendo ou não querendo, lhe escapou o copo e o líquido marrão foi caindo, caindo, caindo até alcançar a calça… Qual foi a surpresa, o rosto de constrangimento, os pedidos de desculpa, de nada adiantaram. Vou pular os diz que diz, os empurra, empurra, volto as palavras… O jovem, sentindo-se ofendido e magoado, deixou sair ao final uma maldição: “espera o dia, em que eu seja prefeito desta cidade.” Contam, que ele está prefeito, não sei dizer a cidade, mas… nunca se sabe.
_________
PS do Blog: O texto é baseado em fatos reais.

Política

Pupin tira uma no evento do PT

A homenagem aos dez anos da morte do ex-prefeito José Cláudio Pereira Neto, realizada na sexta-feira à noite no Auditório Hélio Moreira, no paço municipal de Maringá, teve a presença de não petistas, como os vereadores Ulisses Maia (PP) e capitão Ideval (PMN) e o prefeito Carlos Pupin (PP), que no dia anterior  obteve uma vitória sobre o PT no TSE, tendo inclusive revelado o voto da ministra Laurita Vaz quase 48 horas antes no programa de televisão do sócio de Ricardo Barros (PP). Convidado, fez uso da palavra e, imitando seu grande amigo Silvio Barros II, também contou uma história. Disse que, a exemplo de José Cláudio, um dia sonhou em ser prefeito: foi quando brigou por causa de um cafezinho frio que lhe serviram no Restaurante Universitário da UEM. Contou que ficou enfezado com o rapaz que lhe serviu o café frio e prometeu que um dia iria ser prefeito da cidade (tudo bem que teve uma decisão monocrática no meio do caminho).
Os fratelli Ricardo e Silvio Barros II não apareceram.