Vamos ser sinceros: o fato de alguns candidatos declararem que não possuem bens, só pode ser deboche da legislação eleitoral que obriga a declaração de bens. Acho que caberia uma ação do MP, da RF e da PF para desmontar a farsa, em muitos casos. Tenha dó, Bravin dizer que não tem nem R$ 100,00 no banco, ou em dinheiro guardado no colchão, é considerar todos nós otários. Agora o Nereu também não possui bens? Brincadeira, como diria o Neto.
Akino Maringá, colaborador
Por que o PSDB de Maringá, que já teve dirigentes como Georges Khoury, hoje vive o pior momento de sua história, apesar de ter dois deputados (um estadual e outro federal) e um governador eleitos? Bem, talvez não explique, mas trata-se de um belo exemplo: enquanto o presidente Wilson da Silva Matos apoia o vereador Flávio Vicente, seu filho vai de Vilma Lúcia Iori Franco, a professora Vilma, candidata no mesmo reduto. Flávio Vicente perdeu o trono e as vantagens de ser o único candidato ao Legislativo dentro do Cesumar, onde até dias atrás havia um outdoor com seu rosto. Wilsinho teria escolhido outra candidata por discordar da forma como Flávio se comportou nas últimas e polêmicas votações, votando sempre com o capo Ricardo Barros.
Enquanto em Maringá o partido do governador Beto Richa é traço, não tem meia chapa de candidato a vereador e, apesar de “lançamento” e tudo, não conseguiu emplacar sequer um vice do capo, em Nova Esperança o PSDB vive uma situação bem diferente. De acordo com o Nesp On Line, por falta de um há dois tucanos (Eduardo Pasquini e Junior Moser) brigando na justiça para ser candidato a prefeito. Leia mais.
Dos candidatos a prefeito em Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), nascido em Jandaia do Sul, é o mais rico: declarados R$ 4.561.188,74. Em 2008, ele declarou possuir R$ 3.149.085,31.
Maria Iraclézia (DEM), nascida em Acopiara (CE), é a segunda mais rica de acordo com a declaração feita à Justiça Eleitoral: R$ 2.515.534,21.
Alberto Abraão Vagner da Rocha (PV), nascido em Maringá, é o terceiro: declarou bens no valor de R$ 1.169.544,04. Em 2008, declarou R$ 1.003.000,00.
Wilson Quinteiro (PSB), nascido em Maringá, declarou bens que somados chegam a R$ 817.700,00. Em 2008, seus bens totalizavam R$ 429.180,00.
Dr. Batista (PMN), nascido em Pompeia (SP), declarou R$ 793.500,00 em bens. Em 2008, declarou possuir R$ 411.099,57.
Enio Verri (PT), nascido em Maringá, declarou bens que totalizam R$ 701.736,70. Quatro anos atrás, em 2008, sua declaração de bens foi de R$ 243.480,41.
Hércules Ananias de Souza (PSDC), nascido em Água Doce (SP), declarou possuir apenas imóveis no valor de R$ 290.000,00.
Débora Fernandes de Paiva (PSol), nascida em Tamboara, declarou não possuir nenhum bem.
O prefeito de Sarandi, Carlos Alberto de Paula Junior (PDT), declarou bens no total de R$ 490 mil, incluindo imóveis em Maringá e Sarandi. O professor Adauto (PT) declarou possuir R$ 21.709 em bens (carros e consórcio). Walter Volpato (PSDB) é o mais rico dos três: R$ 2.425.221,66, incluindo 5% do posto que leva seu sobrenome.
O site da Justiça Eleitoral passou a disponibilizar as informações dos candidatos em todo o Brasil, mas nem tudo está pronto. No caso de Maringá, nenhum nome ainda foi cadastrado pelo sistema. Cidades como Paiçandu e Mandaguari ainda aparecem com apenas um candidato a prefeito.
Diz-se que vice (vixe) ou tem dinheiro ou tem voto. Dos oito vices colocados nestas eleições, em Maringá, poucos são os que possuem dinheiro – e possivelmente o mais abastado deles não necessite colocar a mão no bolso, por estar na coligação mais rica -, mas quais são os que têm votos? Melhor: quais os que podem transferir os eventuais votos que possuem?
O nível dos vices parece mediano, mas o que diferencia a todos é que uns integram chapa pura e, outros, atendem demandas que envolvem acordos que, por sua vez, envolvem concessões e, quem sabe?, outros benefícios. Este pode ser um diferencial entre eles.
A União Nacional Pluripartidária LGBT ( Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis
O maior número de candidatos do LGBT está no PT: são 34, representando 23,12% dos candidatos LGBT, seguido de PCdoB e PSB, com 14 candidatos cada. O PV apresentou 13, o PSol 11, o PSDB 9, PP 8, PDT e PMDB foram 7 cada, PTB vai com 5, e PR, PPS e DEM com 4 cada. Os demais partidos apresentaram entre 3 e um candidato LGBT a vereador.
Entre os candidatos a prefeito, até agora apenas um candidato teve coragem de se assumir gay: Renan Palmeiras, do PSol de João Pessoa (PB). A comunidade LGBT tem conhecimento de que oito candidatos a prefeito da região noroeste do Paraná não são assumidamente gays. Na região de Maringá, há um candidato a prefeito que permanece no armário, do qual não pretende sair durante a campanha.
Foi apertado, mas passou: os vereadores Carlos Eduardo Saboia (PMN), Flávio Vicente (PSDB) e Paulo Soni (PSB) podem respirar aliviados, pois suas contas rejeitadas por irregularidades não serão empecilho para a disputa das próximas eleições. O luloministro Dias Toffoli, que havia pedido vista, votou pela liberação dos contas sujas. Leia mais.
O capo Ricardo Barros – que em Curitiba se apresenta como o chefe de todos os pré-candidatos a prefeito por Maringá – reuniu na semana passada os pré-candidatos a vereador do PR, apresentou uma carta do presidente do PR nacional e disse que eles estão garantidos e vão poder ficar sem fazer campanha para Enio Verri. Como se recorda, o Partido da República mudou de condomínio, e hoje integra o dos Verri.
Os candidatos caíram no conto da sereia. Quem decide mesmo é a provisória local do PR, que pode cancelar o registro da candidatura, por ato interno. Basta uma simples manifestação contrária ao candidato da coligação ao qual o PR faz parte, Enio Verri, ou uma simples manifestação a favor de Carlos Roberto Pupin (PP) para que o partido cancele o registro, independente da Justica Eleitoral. Como sempre, tem quem acreditou na palavra do Ricardo.
Imaginem a situação durante o horário eleitoral gratuito: os candidatos a vereador do PR – João Machado, William Gentil, Wilson Braz, Ademirzão, Felipe, e outros que escaparem à Ficha Limpa – aparecendo na televisão e, ao fundo, no cenário, o nome e a foto do deputado estadual Enio Verri (PT).
Em Londrina já começaram as movimentações rumo às eleições de outubro. Alunos do último ano do curso de jornalismo da UEL organizam uma entrevista coletiva com os pré-candidatos a prefeito. O evento será no próximo dia 12. E Maringá? Espero que por aqui as eleições deste ano sejam mais debatidas do que as 2008. Que haja muitos debates. É hora de os segmentos começarem a pensar em organizá-los.
Donizete Oliveira
A notícia pode mudar as eleições deste ano: o PSDC, que integra o condomínio do ex-deputado Ricardo Barros (PP) em Maringá, não lançará candidato a vereador. Os dois mais cotados – Hércules Ananias de Souza e Herculano Ferreira – devem mesmo ficar de fora.
A semana é decisiva para alguns pré-candidatos a prefeito de Maringá, que buscam fechar alianças. A situação mais tranquila é a do PT, que deve fechar o dobro do tempo, no rádio e na televisão, que terá o candidato do PP, tradicionalmente o que sempre teve mais espaço. A atenção está voltada para as costuras de dr. Batista (PMN), que apesar de liderar todas as pesquisas tem pouco tempo na TV, e de Wilson Quinteiro (PSB). Há quem, por sinal, não durma com a possibilidade de uma aliança entre esses dois…
A RIC TV (Record), de Maringá, deverá realizar apenas um debate entre os candidatos à prefeitura, este ano. Deve acontecer no dia 1º de outubro. No segundo turno, o debate será no dia 22 de outubro.
Por falar em debate, nas eleições passadas, as emissoras de televisão de Maringá ficaram devendo para a sociedade uma discussão decente sobre a cidade.
Fala-se muito da redução dos subsídios dos vereadores, e pouco ou nada dos de prefeito, vice e secretários. Com a informação de que John e W. Andrade pressionaram Luiz do Postinho, que ‘arregô’, para usar uma expressão do Pânico na Band, e votou contra a redução, segundo fontes, com medo de perder a legenda, ameaça de teria sido feita por Ricardo Barros, podemos concluir que os Barros e Pupin não querem a redução dos salários de prefeito, secretários e vereadores.Continue lendo ›
Uma pesquisa de preferência de intenção de votos, a ser realizada nos próximos dias, deve ajudar a resolver a situação no PSDB maringaense. O levantamento servirá de base até para que o partido estadual opte pelo caminho a seguir: se terá condições de ir com candidatura própria, viável, ou se seria melhor mesmo ter uma vice. Hoje, o partido está dividido.
O jornalista Celso Nascimento, em sua coluna no jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, publicou que o PSDB, partido do governador Beto Richa não será candidato a prefeito em Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Guarapuava e Paranaguá, as principais cidades do Estado.Continue lendo ›
Anunciaram que estão deixando a administração municipal de Maringá, na reunião de hoje pela manhã, os secretários Valter Viana, Terezinha Beraldo Pereira Ramos e Ulisses Maia, o secretário afastado Vagner Mussio, o diretor do Procon, Dorival Dias e o ouvidor Marlos Marceliano de Almeida. A maioria sai para ser candidato a vereador; Terezinha sai para ser pastora em Curitiba.
Em Sarandi, secretários municipais deixam os cargos uma semana antes do que estabelece a legislação. Hoje será o último dia do chefe de gabinete Luiz Aguiar, da secretária de Educação, Eliana Trautwein Santiago, do secretário de Fazenda, Carlos Roberto Falaschi, e o superintendente da autarquia Águas de Sarandi, Valdir da Silva. Os novos secretários ainda não foram anunciados, mas na chefia de gabinete a coisa muda da água para o vinho: entra o gente boa Jair Carneiro.
PS – A desincompatibilização de Geraldo Irineu (Imprensa) deve ser confirmada, ou não, até o próximo dia 7.
O capo Ricardo Barros, que não fica no secretariado de Lerner Beto Richa às sextas-feiras, há pouco no programa de seu sócio, o ex-deputado federal Pinga Fogo de Oliveira, citou apenas dois pré-candidatos que o PP lançará a vereador em Maringá. Só nominou Ulisses Maia e Terezinha Beraldo Pereira Ramos – embora esta já tenha avisado que não será -, como se o partido não tivesse outros nomes. Não citou Zebrão nem Bravin, que em público continuam insistindo que sairão à reeleição.
Ricardo, que vai garantir aos pré-candidatos do PP uma campanha sem problemas financeiros, esqueceu-se de seus fiéis colaboradores intencionalmente, já que tinha falado para os dois que eles serão barrados pela Ficha Limpa.
Agora que o capo Ricardo Barros voltou de mais uma viagem a Suíça e China, que desta vez durou 15 dias, a coisa começa a andar na administração maringaense – e no PP também. Na manhã deste domingo o Conselho Político (o outro nome de Ricardo) definiu que o vice-prefeito Carlos Roberto Pupin será o candidato a prefeito do partido; o médico Marco Antonio Rocha Loures só oficializou a desistência, enquanto Ulisses Maia foi convidado para ser candidato a vereador.
Especula-se que agora, mesmo sem a aguardada renúncia de Silvio II (dona Bernadete teria vetado o que era desejo do irmão mais novo), Pupin deve passar a ter mais poder dentro da administração.
O 4º Batalhão de Policia Militar de Maringá terá pelo menos quatro candidatos a vereador, lembra Vandré Fernando em seu blog. Serão eles os soldados Sócrates, Pitarelli, Da Silva, capitão Mário e também o capitão Ideval, que é chefe do Detran e militar da reserva.
Há chances, nas próximas eleições municipais, de dois imortais, membros da Academia de Letras de Maringá, se tornarem vereadores. Fala-se que Ademar Schiavone (PR) e Ulisses Maia (PP) estarão na disputa.
O empresário Aloízio Antonio da Silva (foto), 45, também vai disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná nas eleições deste ano. Primeiro suplente de vereador pelo Partido dos Trabalhadores, ele fez 1.992 votos em 2008. Além dele, o PT terá o deputado estadual Enio Verri como candidato à reeleição. A definição dos pré-candidatos foi feita hoje, durante reunião do partido, segundo informação do blog de Wil Scaliante.
Além dos dois, ficou acertado que o advogado Alex Valente, filho do ex-prefeito Adriano Valente, será o candidato do PT local a deputado federal. Todos os nomes serão referendados durante a convenção partidária, que acontecerá entre 10 e 30 de junho.