Justiça garante a ex-marido direito de visita a cachorrinha de 7 anos
O corretor de imóveis Itaici de Jesus Brito, o Maranhão, terminou oficialmente no dia 13 do mês passado um casamento que durou 21 anos. A separação de litigiosa transformou-se em consensual, porque ele não fez objeção em relação aos bens a serem divididos, mas pediu o direito de visitar Julie, a cachorra Yorkshire adquirida pelo casal 7 anos atrás. Na manhã do próximo sábado, pela segunda vez desde a separação, ele irá a Nova Esperança, onde reside a ex-mulher, para pegar Julie e trazê-la para Maringá, devolvendo-a até as 18h do domingo. O direito de ficar com a cachorrinha num final de semana por mês foi deferido pela juíza de direito de Nova Esperança, Ana Lúcia Penhalbel Moraes, na audiência de conciliação. O fato, também conhecido como “cãopartilhamento”, é cada vez mais comum no Brasil, mas é inédito na região. Maranhão, que há alguns meses perdeu Duque, outro cão que possuía e que teria morrido deprimido, destaca a alegria de Julie ao revê-lo, um mês atrás, quando foi buscá-la na casa da mãe da ex-companheira. Para buscar e levar o animal de estimação ele gasta R$ 34,80 só com o pagamento de pedágio. Acima, Maranhão com Julie e com o documento judicial que garante as visitas.