derrota

Em nome da justiça tributária, os vereadores de Maringá aplicaram a primeira grande derrota ao prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) e derrubaram por 12 votos a 1 o veto ao projeto que corrigia o alto valor do IPTU lançado aos terrenos do Jardim Oriental. O único voto a favor do veto foi do vereador Jones Dark, o Negrão Sorriso (PP). A maioria dos vereadores ressaltou que o prefeito teve oportunidade de resolver o problema, e ao encaminhar o veto sequer deu sinal para uma solução. Até Belino Bravin (foto), do PP, líder do prefeito, votou contra o veto. Vários proprietários de lotes do bairro acompanharam a sessão na galeria, alguns portando faixas e cartazes, e aplaudiram todos os vereadores que fizeram uso da palavra defendendo a derrubada.  O vereador Humberto Henrique (PT) foi um dos que criticaram o argumento usado pelo prefeito para vetar a redução do valor – a isonomia. “Isto é brincar com a inteligência dos vereadores, pois é a prefeitura que está descumprindo a Constituição ao tratar os contribuintes de forma diferenciada”, disse. O tenente Edson (PSB) lembrou que poderia ter sido resolvido quando procuraram prefeito; segundo ele, foram feridos o princípio da isonomia e da proporcionalidade.

Saiu hoje na Folha de S. Paulo:
Depois de seu candidato, Luciano Ducci (PSB), ficar de fora do segundo turno em Curitiba, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), aposta seu sucesso eleitoral nas cidades do interior. Todas as quatro cidades com segundo turno no interior do Estado – Londrina, sua terra natal, Maringá, Cascavel e Ponta Grossa – têm candidatos apoiados por Richa, que precisa fortalecer as bases políticas para facilitar sua reeleição em 2014. As quatro cidades reúnem 1 milhão de eleitores e são os maiores colégios eleitorais do Estado depois de Curitiba. Em três delas, os aliados de Richa enfrentam candidatos do PT, cujo principal nome para disputar a eleição para o Estado em 2014 é a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil). Continue lendo ›

Dos seis integrantes da atual mesa diretora da câmara de Maringá, apenas Flávio Vicente conseguiu a reeleição. Foram derrotados o presidente Hossokawa, o 1º vice-presidente Zebrão, o 2º vice-presidente Saboia, o 1º secretário Heine Macieira e o 3º secretário que foi derrotado em Paiçandu.
Derrota fragorosa teve também Luiz do Postinho, com apenas 300 votos (redondos) e Ton Schiavone com 565. John não concorreu, mas podemos considerar derrotado, pois o seu candidato Nereu Vidal Cezar fez apenas 1.590, bem abaixo da votação de John costumava obter.
Fora da chamada turma do amém, apenas Marly não conseguiu a reeleição.
Meu comentário: Quem planta colhe, diz o ditado popular. A atuação de alguns vereadores, como Heine Macieira, Zebrão, Ton Schiavone por atitudes antipáticas e arrogantes, a defesa cega do ‘guverno’. A forma como votavam e a condução do processo de revisão dos subsídios , proibição das geminadas, queima do lixo, o ficha limpa do Saboia, que não saiu da gaveta, e tantas outras, foram determinantes para o resultado das urnas. O eleitor soube avaliar, preferindo um Negrão Sorriso a um ‘Dotô’, por exemplo.
Akino Maringá, colaborador