De empata-obras a faz-tudo
Como se vê pelo novo outdoor do deputado federal Ricardo Barros (PP), Maringá não existia antes dele.Continue lendo ›
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Nas administrações Said Ferreira e José Cláudio, o deputado federal licenciado Ricardo Barros (PP) era conhecido como “empata-obras”. Sua rotina era travar recursos que viriam para Maringá, para impedir que outros políticos ficassem com o crédito.
Agora, o irmão mais velho termina a campanha conhecido como “empata-debate”, ao buscar na Justiça Eleitoral impedir que a RPC/Globo realize hoje o último debate do segundo turno.
Os fratelli Barros estão vivendo, em relação às obras federais em Maringá (as de rebaixamento da linha férrea paralisadas por ordem do STJ e as do Contorno Norte emperradas devido à burocracia federal), uma situação que seus adversários já sofreram no passado. Trocando em miúdos, pagam na mesma moeda. O irmão mais novo, secretário de Beto Richa, quando deputado federal, na época em que Said Ferreira era prefeito, pressionou (há quem use “ameaçou”) o superintendente da Rede Ferroviária Federal no Paraná para que não deixasse a obra andar, para prejudicar politicamente seus adversários.
Conhecido nas gestões Gianoto (à exceção do Hospital Regional/Municipal, quando tinha um terço de interesses), Said, José Cláudio e João Ivo por ser um deputado “empata-obras”, Barros usava do cargo de vice-líder de FHC para atrasar e até evitar o envio de recursos federais para Maringá. “Ele nunca pensou coletivamente”, já dizia o finado José Cláudio.