Erro crasso
O vereador Jean Marques (PV), na sessão de ontem da Câmara de Maringá, apontou mais um erro crasso cometido por um de seus colegas, que, por sinal, se acha. Disse que, se votasse a favor, passaria vergonha na prefeitura.
O vereador Jean Marques (PV), na sessão de ontem da Câmara de Maringá, apontou mais um erro crasso cometido por um de seus colegas, que, por sinal, se acha. Disse que, se votasse a favor, passaria vergonha na prefeitura.
Quem já não ouviu esta expressão ‘erro crasso’? Vejamos a origem: Por volta do ano 59 a.C, o poder em Roma foi dividido entre três figuras: Júlio César, Pompeu Magnus e Marco Licinius Crasso. Enquanto os dois primeiros eram notáveis generais, que ampliaram os domínios romanos, Crasso era mais conhecido pela sua riqueza do que por seu talento militar: César conquistou a Gália (França), Pompeu dominou a Hispânia (Península Ibérica) e Jerusalém, por exemplo. Crasso tinha, assim, uma idéia fixa: conquistar os Partos, um povo persa cujo império ocupava, na época, boa parte do Oriente Médio – Irã, Iraque, Armênia e outros, conta o professor de Letras da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) Robert Levonian.
À frente de sete legiões, ou 50 mil soldados, Crasso confiou demais na superioridade numérica de suas tropas. Abandonou as táticas militares romanas e tentou atacar simplesmente – na ânsia de chegar logo ao inimigo, cortou caminho por um vale estreito, de pouca visibilidade. As saídas do vale, então, foram ocupadas pelos partos e o exército romano foi dizimado – quase todos os 50 mil morreram, incluindo Crasso.Continue lendo ›