francisco favotto

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Os últimos estaduais do PMDB

A propósito, Ferrari Junior foi o último deputado estadual eleito pelo PMDB maringaense desde que o comando do partido passou para o trio Crispim, Grillo e John. No mesmo pleito, em 1986, foi eleito Antonio Bárbara. Há 26 anos o PMDB local não consegue eleger um deputado estadual. O ex-secretário João Preis (no destaque, em foto da época) assumiu uma cadeira na Assembleia Legislativa, por ocupar a primeira suplência, mas não concluiu o mandato no PMDB, e sim no PST, partido ligado ao hoje senador Álvaro Dias. Deixou o PMDB justamente por não concordar com o que vinha acontecendo no partido – e hoje, vê-se, estava coberto de razão. Preis, por sinal, viveu momentos críticos na campanha eleitoral de 1988, recebendo muitas acusações injustas (obteve o reparo da justiça, que condenou Ademar Schiavone e Miguel Grillo, hoje no grupo de Pupin, por calúnia).

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O patinho feio

Poucos talvez se recordem, mas o primeiro presidente do PST em Maringá foi o empresário Francisco Favotto – ex-juiz classista, importante apoiador da eleição de Jairo Gianoto e hoje vice na chapa de Maria Iraclézia (DEM). Ele foi indicado por Preis, que detinha o controle do partido na região. Quando Favotto deixou o PST, no início dos anos 90, para assumir vaga na Junta de Conciliação e Julgamento, seu cargo foi ocupado por Carlos Roberto Pupin, que apesar de nunca ter disputado eleição presidiu e foi filiado a vários partidos políticos, como o PRN (o partido de Collor), PSDB, PDT e PP.
O PST, aliás, é um patinho feio: virou PP, que virou PPB e que voltou a ser PP, mas não é citado nas biografias de Pupin nem de Favotto.