furto de grama

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Ex-assessor diz que Feabam ‘autorizou’ retirada da grama

detidos
Dez dias depois do flagrante de três homens furtando grama de espaço público, em Maringá, Dionilson da Silva Filho, ex-cargo comissionado da administração Pupin/Barros e presidente da Associação de Moradores do Conjunto Branca Vieira, apresentou ontem uma autorização da Federação das Associações de Bairro de Maringá, assinada pelo presidente Antônio Cuenca Moya, para fazer a transferência da grama que havia sido plantada recentemente ao lado da Feabam para a entrada da sede da associação que preside. “Iria devolver. Foi uma medida emergencial para atender a associação”, justificou, segundo Murilo Gatti em O Diário. Cuenca, assim como Dionilson, é antigo apadrinhado do poder público municipal, tendo ocupado cargo comissionado na prefeitura e junto ao casal Barros, assim como sua filha. Dionilson é o vice-presidente da mesma Feabam, entidade de cunho puramente político, ligado ao grupo que está no poder há dez anos, tanto que boa parte dos presidentes de bairros foi e é CC na prefeitura. Finalmente: se a associação tivesse solicitado de maneira formal grama diretamente à prefeitura, seria atendida, pois ocupa imóvel público; como Dionilson é tido como uma pessoa que manda e não pede, mandou retirar sem autorização, o que se caracteriza furto.

Maringá

Feabam deve ser co-responsabilizada pelo furto da grama

Grama
O ofício com a “autorização” da Feabam para que Dionilson da Silva Filho fizesse a retirada da grama deverá complicar a entidade, que pode ser co-responsabilizada pelo furto, flagrado pela Guarda Municipal no último dia 4. A Feabam não pode autorizar ninguém, nem mesmo membros de sua diretoria, a levar grama plantada pela prefeitura em espaço público, pois a grama não lhe pertence. O material, no caso, foi retirado do passeio público, área pública de uso comum, na avenida Sophia Rasgulaeff, nas proximidades da sede da Feabam. Somente a Secretaria Municipal de Serviços Públicos ou o próprio prefeito poderiam dar autorização para a retirada da grama; a autorização é exigida mesmo em casos de replantio em outro próprio público. Se a grama estivesse dentro da área onde a entidade tem sede, também não poderia ser retirada sem o conhecimento e autorização da prefeitura, pois a Feabam possui uma concessão de uso do imóvel, que continua pertencendo ao município.
PS – Fotos do furto, que haviam sido publicadas no dia 4, foram retiradas do perfil do sargento Porto, chefe da Guarda Municipal.

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Assessor da Proge de Maringá teria sido o mandante do furto de grama

detidos
(Repostagem) Dionilson da Silva Filho, assessor II da Procuradoria Geral do Município, comandada por Luiz Carlos Manzato, mas que já foi cargo comissionado também de outras secretarias municipais, seria o mandante do furto de grama pública numa reserva de mata, no Jardim Oásis, na baixada da avenida Sophia Rasgulaeff, na manhã de ontem. Três pessoas, dois homens e um menor, foram detidos pela Guarda Municipal, que agiu em conjunto com a Semusp, diante de outros furtos de grama e mudas de árvores naquela região (a foto, do sargento Porto, chefe da GM, mostra os detidos e, no destaque, o acusado de ser o mandante do furto qualificado). O delegado Gustavo Alves lavrou o flagrante. Os rapazes informaram que o assessor da Proge mandou retirar a grama; uma outra carga cheia já havia sido levada na mesma Fiat Strada; as duas cargas foram avaliadas em R$ 80,00. A grama estava sendo levada para a sede da associação de moradores do Conjunto Branca Vieira, Residencial Village Blue e Parque Residencial Tuiuti. Não é a primeira vez que Dionilson usa patrimônio público em benefício próprio; em janeiro ele elegeu-se utilizando a sede do Cras para guardar material de campanha, além de ter restringido o acesso da população a bens públicos depois que tomou posse. Ex-candidato a vereador pelo PR, o CC tem centenas de muros estampados com seu nome na zona norte de Maringá.