Carta para minha mãe, Dona Hipólita
Bogotá, Grã-Colômbia, 28 de setembro de 1828
Para minha Mãe-e-Pai de criação e do dulcíssimo afeto, Dona Hipólita, negra e escrava liberta, que habita no que o bastardo Dom Fernando, Imperador Regente do Reino de Espanha, deixou restar da casa de meus familiares, na prisioneira Caracas, ainda Província de Venezuela, Capitania da Coroa.
Amada Mãe, não sei dizer se é mais difícil ser presidente de um país recém-livre, ou sentir a falta tua, dos teus aconselhamentos, do cafezinho que sempre coava quentinho dos frutos colhidos sobre pano alvo, apenas para mim!Continue lendo ›