green diamond residence

O relatório do estudo de arqueologia sobre o empreendimento Green Diamond Residence, em Marialva, solicita ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que libere o restante da área diretamente afetada (lote do empreendimento) para “a finalidade requerida”. Em outubro passado o Ministério Público Federal recomendou hoje ao Instituto Ambiental do Paraná que se abstenha de conceder qualquer tipo de licença prévia, inclusive de instalação, ao empreendimento imobiliário, na estrada Jaguaruna, em Marialva, até a conclusão de relatório arqueológico. O loteamento, da Lyncorp Empreendimentos Imobiliários Ltda., já vinha sendo comercializado irregularmente, uma vez que não havia matrícula junto à prefeitura municipal. O relatório está disponibilizado no site do IAP. Uma portaria do Iphan de agosto do ano passado autorizou a intervenção arqueológica na área. O documento, finalizado em novembro de 2013, informa que toda a ADA do empreendimento foi prospectada e que os resultados dessa prospecção, “com exceção do polígono identificado com vestígios de material cerâmico, tende a nulo, não apresentando nenhuma outra ocorrência arqueológica”.

Um dos novos outdoors da Lyncorp, que confirmam notícia que o blog deu em março: a empresa agora tem o mesmo endereço do Grupo España, criado recentemente em Maringá. A propósito, o maior empreendimento do grupo – nenhum saiu do papel até agora -, o Green Diamond Residence, em Marialva, continua inviabilizado. Há algum tempo o blog teve acesso a documentos que desmentem a informação passada em outubro do ano passado pela empresa à RPC TV, de que nenhum terreno havia sido vendido naquela área; há casos de lotes vendidos por R$ 60 mil, mas o recibo foi de R$ 130 mil. Em novembro a própria família Pelisson, dona da área, divulgou nota desautorizando a Lyncorpo de qualquer negociação envolvendo a área.

Uma nota de esclarecimento assinado pela família Pelisson foi publicada hoje na página 5 de O Diário informando que , diante de notícias de que a Lyncorp Empreendimentos Imobiliários Ltda. vem negociando ilegalmente lotes do futuro Condomínio Green Diamond Residencial, em Marialva, a empresa ou qualquer outra pessoa, física ou jurídica, não está autorizada a oferecer a venda, permuta ou qualquer negócio que envolva o condomínio. A família Pelisson, dona da fazenda de mais de 102 alqueires localizada na Estrada Jaguaruna, constituiu em sociedade com a Lyncorp, em outubro do ano passado, a Pelisson & Cia Incorporadora e Loteadora Ltda. ; o empreendimento recebeu novos sócios este ano. Continue lendo ›

Na última terça-feira foi publicada no Diário Oficial da União, pelo Departamento do Patrimônio Material e Fiscalização do Centro Nacional de Arqueologia /Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a permissão ao projeto de pesquisa arqueológica (prospecção e educação patrimonial) no Condomínio Residencial Green Diamond Residence, no município de Marialva, com prazo de validade de 24 meses. O coordenador será o professor Lúcio Tadeu Mota , da UEM, com apoio institucional do Laboratório de Arqueologia e Etnologia e Etno-História. A permissão é em obediência ao Relatório de Impacto Ambiental contratado este ano pelos empreendedores (Grupo Lyncorp), sem prejuízo das demais licenças exigíveis por diferentes órgãos e entidades da administração pública.
Anunciado há mais de 1 ano e meio, até hoje o condomínio não existe legalmente, já que o processo não obteve alvará por parte da Prefeitura de Marialva, e, portanto, o empreendimento não possui matrícula (sem a qual não pode existir comercialização).