grilagem
Grilagem no Cemitério de Maringá
De Luiz Modesto:
Pupin manda desocupar sepulturas pobres antigas no Cemitério Público. Pioneiros que merecem respeito são só os que estão sepultados sob grandes jazigos? (…) Fica aqui minha indignação com o desrespeito desta gestão com os pioneiros desta cidade, ou será que pioneiro, para eles, são só os ricos que descansam hoje sob grandes jazigos em nossa cidade? Tumulos antigos guardam os restos de maringaenses que também ajudaram a construir a cidade, pois foram pedreiros, pintortes, lixeiros, jardineiros, trabalhadores rurais da época de ouro do café. Leia mais.
Empresário é investigado por grilagem
Do blog de Cândido Cunha:
Depois do famoso caso de grilagem promovido pelo empreiteiro Cecílio do Rego Almeida, um novo episódio de tentativa ilegal de apropriação de mais de um milhão de hectares de terras públicas vem à tona na chamada Terra do Meio, em Altamira, no Pará. Desta vez, a fraude fundiária envolve o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR), promessa do governo estadual do Pará e do governo federal para promover a regularização ambiental das ocupações. Matéria feita pelo jornal “O Liberal”, de Belém, no último dia 28, revela que o empresário paranaense Rovílio Mascarello [de Cascavel] teria tentado se apropriar de três grandes áreas que somadas totalizam 1.222.814,54 hectares, todas inteiramente sobrepostas a unidades de conservação federais criadas para deter o desmatamento que avança em diversas frentes nesta região e para assegurar direitos territoriais a comunidades tradicionais de antigos seringais. A dimensão dos imóveis chamou atenção da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Pará, que encaminhou denúncia ao Ministério Público Federal no Pará e cancelou os CARs Provisórios por indícios de irregularidade. Leia mais.
A maior grilagem acabou
De Lúcio Flávio Pinto, no site Cartas da Amazônia:
Nesta semana a subseção da justiça federal de Altamira, no Pará, vai receber os autos do processo sobre a maior grilagem de terras da história do Brasil, talvez do mundo. São quase 1.500 páginas de documentos, distribuídos em seis volumes, que provam a forma ilícita adotada por um dos homens mais ricos e poderosos do Brasil contemporâneo para se apossar de uma área de 4,7 milhões de hectares no vale do rio Xingu.
Se a grilagem tivesse dado certo, Cecílio do Rego Almeida se tornaria dono de um território enorme o suficiente para equivaler ao 21º maior Estado do Brasil. Com seus rios, matas, minérios, solos e tudo mais, numa das regiões mais ricas em recursos naturais da Amazônia. O grileiro morreu em março de 2008, no Paraná, aos 78 anos, mas suas pretensões foram transmitidas aos herdeiros e sucessores .Leia mais.