ilegalidades

Akino

Procurador confessa ilegalidades

Vejam matéria de Murilo Gatti, publicada na edição de hoje de O Diário: “A Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público abriu um inquérito para investigar eventuais irregularidades no pagamento de horas extras a servidores da Câmara Municipal de Maringá. A medida foi tomada após a divulgação de que os gastos com a jornada extra aumentaram 119% na no primeiro bimestre deste ano ante o mesmo período em 2012, e pelo fato de que alguns funcionários terem feito muitas horas extras. Só um vigia fez 210h30 extras em apenas 1 mês. O procurador jurídico da Casa, Elizeu de Carvalho, afirmou que a Câmara vai responder aos questionamentos da promotoria. Numa avaliação preliminar, ele garante que todas as horas pagas foram trabalhadas pelos servidores. “Este vigia tinha 60 horas extras atrasadas e trabalhou 150 horas na
manutenção dos gabinetes”, diz. Até a próxima semana, a comissão criada na Câmara para avaliar o caso vai apresentar um relatório.”
Meu comentário (Akino): O procurador jurídico confessa duas ilegalidades. Primeiro o não pagamento na época em que teriam sido feitas 60 horas extras. Segundo que o vigia trabalhou em desvio de função como carpinteiro ou ocupação similar na manutenção de gabinetes. Esta informação eu já havia recebido. Será que não há outros desvios de funções na Câmara? O que faz o operador de computador? E o Tesoureiro? Os motoristas trabalham o dia todo? O presidente Ulisses não pode fugir da sua responsabilidade.
Akino Maringá, colaborador

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Pisadas no tomate aqui e ali

Na semana passada o prefeito em exercício, Carlos Roberto Pupin (PP), vetou projeto do vereador Carlos Eduardo Saboia (PMN) que isentava de impostos como o IPTU as empresas que empregassem aposentados. A ilegalidade é flagrante, ponderou – e olha que na Câmara de Maringá o povo paga uma CCJ e uma Assessoria Jurídica para evitar esses monstrengos.
Agora, foi a vez do próprio Pupin dar uma de Saboia ao sancionar a lei claramente inconstitucional do ex-presidente John Alves (PMDB), que restringe a campanha eleitoral nas ruas da cidade. Ficou claro o objetido do projeto e da sanção, que em tese ajudaria a campanha do prefeito em exercício. Na prefeitura, também, o povo paga advogados para apontar irregularidades em leis municipais.