jc cecilio

A série “A Todo Vapor”, que estará disponível a partir de segunda-feira na Amazon Prime, faz parte do universo steampunk, subgênero da ficção científica, transmídia, baseado em obra de Enéas Tavares. Com oito episódios recriando os heróis da literatura brasileira (como Capitu), num cenário de aventura, fantasia e mistério, a série tem a colaboração de um maringaense: José Carlos Cecílio.

O Correio da Manhã, um dos maiores jornais do país à época, publicou no dia 1º de março de 1966, uma segunda-feira, a seguinte portagem sob o título: “América obrigado a jogador depois do jogo ter acabado”, a respeito de um amistoso realizado em 27 de fevereiro contra o Grêmio Esportivo Maringá, no Estádio Willir Davids. Dizia o texto:

Por Dom Geraldo de Proença Signaud S.V.D

Nossa perua Willys corria a bom correr pela estrada de Maringá a Guaíra. Passamos Jussara, então uma clareira na mata virgem, fomos pousar no Cruzeiro do Oeste. A cidade era um formigueiro de pioneiros vestidos de bombachas amplas e calçados de botas de sanfona, que iam a meia canela. Caminhões de toras se sucediam, levando grossas perobas, alvos paus-marfim, rosados cedros, a caminho de São Paulo.

No Parque do Ingá. Fotos tiradas em maio de 2008. Veja mais fotos:

A foto está na Revista da Semana, produzida no Rio de Janeiro, e que existiu de 1900 a 1959. Nela aparece o vereador Napoleão Moreira da Silva engraxando as botas.

Acima, detalhe de um mapa confeccionado à época da segunda administração João Paulino Vieira Filho (76-82), mostrando o que era chamado de Conjunto Esportivo Governador Jayme Canet Jr., falecido em 2016.

Foto de um caminhão, carregado de madeira, tombado em Ivatuba, que foi distrito de Maringá. A foto não tem crédito nem data (possivelmente da década de 60). Trata-se de um caminhão Ford 1951.

Pela fresta da janela do apartamento de JC Cecílio, em São Paulo, torres da Catedral Ortodoxa e de um hotel Ibis. As janelas acesas em homenagem aos profissionais da saúde, pelo trabalho nesta pandemia.

Em São Paulo, o maringaense JC Cecílio aproveita o tempo para catologar seu acervo físico sobre a cidade. Livros e revistas já passaram de 300. Acima uma rara foto aérea de seu acervo, mostrando a construção da Codemar (hoje, Sanepar), inclusive a conhecida ‘caixa d´água”.

Distanciamento social, em antiga publicação italiana. Futuro? Do acervo de JC Cecílio.

Foto de JC Cecílio.