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Cidades

Ferroeste tem lucro depois de 23 anos

A Ferroeste (Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A.) fechou 2019 com lucro operacional de R$ 453 mil (expurgada as depreciações), faturamento bruto na casa dos R$ 30,5 milhões e mais de 1,1 milhão de toneladas de produtos transportados na malha ferroviária que liga Cascavel a Guarapuava. Desde o início da operação da empresa estatal, em 1996, é a primeira vez que um ano termina no azul.

Planejamento estratégico, redução de custos e uma série de outras medidas explicam o desempenho. A Ferroeste registrou faturamentos mensais na casa de R$ 3 milhões em 2019 e alcançou R$ 30,5 milhões no acumulado dos doze meses. Esse montante é 49% superior a 2018, com R$ 20,5 milhões, e 75% maior em relação a 2017, ano de R$ 17,4 milhões de faturamento. O resultado de dezembro também foi satisfatório, com crescimento de 105% em relação ao mesmo mês do ano retrasado.

O volume total de cargas transportadas também foi recorde no ano passado, com 1,1 milhão de toneladas, contra 780 toneladas de 2018, crescimento de 46%. A melhor marca anterior havia sido registrada em 2016, com 826 toneladas.

Ainda de acordo com a demonstração de resultados da Ferroeste, os custos operacionais caíram no acumulado do ano, o que permitiu a transformação de um faturamento recorde em lucro operacional e EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) com margem positiva.

“O desempenho altamente positivo da Ferroeste é uma demonstração da importância que o nosso governo dá ao modal ferroviário, dentro da estratégia global de ampliar e aprimorar a infraestrutura e logística do Paraná”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Temos já encaminhados novos projetos, de médio e longo prazos, que visam atender a crescente demanda do agronegócio paranaense para estruturar o Paraná como centro logístico da América do Sul”.

MEDIDAS – André Luiz Gonçalves, diretor-presidente da Ferroeste, explica que a empresa montou um planejamento estratégico com 21 ações a partir das necessidades dos clientes e que os resultados obtidos em 2019 já respondem a alguns deles. “Tínhamos três grandes metas e contamos com apoio integral do governador Carlos Massa Ratinho Junior para alcançá-las: transportar mais de um milhão de toneladas, passar de R$ 30 milhões de faturamento bruto e fechar o ano com EBITDA positivo”, destacou. “Assumimos a missão de restruturar a companhia e fizemos esse trabalho inicial voltado aos resultados financeiros”.

Gonçalves também citou a restruturação da equipe, renegociações com fornecedores, novos acordos judiciais, apoio das cooperativas e atendimento personalizado aos clientes como fatores que renderam os frutos alcançados em 2019.

Segundo o diretor-presidente da Ferroeste, o balanço positivo do ano passado é importante para atrair investidores para a operação logística ferroviária do Estado, que será ampliada nos próximos anos. “Buscamos valores adequados para a empresa pela representatividade que ela tem para o Paraná, principalmente no escoamento das safras do Oeste, o que movimenta o Produto Interno Bruto. Transportamos mais de um milhão de toneladas, mas o Porto de Paranaguá recebe mais de 20 milhões. Temos que ampliar essa participação”, complementou.

CRIATIVIDADE – Sandro Alex, secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, afirmou que os resultados foram alcançados com criatividade e projeções realistas. “O lucro operacional é mais uma confirmação da eficiência da Ferroeste, que tem um histórico de quase 30 anos com números deficitários”, disse. “Conseguimos apresentar, mesmo diante do quadro de crise, número positivo, saindo do vermelho para o azul. Estamos otimizando ainda mais a sua estrutura e projetando boas parcerias e aumento da movimentação da carga rumo ao Porto de Paranaguá para os próximos anos”.

Modal ferroviário será ampliado no Estado

Em paralelo ao aumento da eficiência da Ferroeste, a Secretaria de Infraestrutura e Logística discute alternativas para o crescimento da malha ferroviária do Estado, com foco na ligação entre a malha atual e o Mato Grosso do Sul. São discutidos modelos de concessão e parcerias público-privadas.

O Governo do Estado contratou em 2019 o EVTEA-J (Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica, Ambiental e Jurídica) dos projetos da Nova Ferrovia (Paranaguá a Maracaju, no Mato Grosso do Sul) e do ramal ferroviário Cascavel a Foz do Iguaçu. Uma vez que confirme todos os requisitos, a empresa terá doze meses para a elaboração do estudo, que contemplará 1.370 quilômetros.

Os investimentos do Governo do Estado nessa modelagem somam R$ 6 milhões, como parte do contrato de financiamento do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

CORREDOR INTERMODAL – Para dar conta da crescente demanda do agronegócio e da necessidade de estruturar o Paraná como centro logístico da América do Sul, os investimentos a médio prazo preveem um corredor intermodal entre Cascavel e Foz do Iguaçu, com previsão de lançamento do edital em 2021. A ligação está orçada em cerca de R$ 1,6 bilhão.

O projeto prevê transporte por via fluvial e terrestre entre Foz do Iguaçu e Cascavel pela nova perimetral Leste, parte do projeto milionário da segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai, além do transporte ferroviário, o que concretizará aumento expressivo da movimentação de trens e cargas no Oeste do Paraná, ampliando a geração de emprego e o PIB do Estado. A mudança permitirá integração inédita na região e se interligará ao corredor bioceânico, defendido por Ratinho Junior.

O projeto a longo prazo é concretizar a ligação Maracaju-Paranaguá, com a integração do trecho intermodal Foz do Iguaçu-Cascavel. A programação contempla linhas Cascavel-Guarapuava-Litoral, cobrindo uma região estratégica para o País e o continente. A ligação teria 1.000 quilômetros. A ideia é que 50 milhões de toneladas de cargas, entre exportações e importações, sejam transportadas por este ramal.

Brasil

Deltan fez plano de lucrar
com imagem da Lava Jato

​O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, montou um plano de negócios de eventos e palestras para lucrar com a fama e contatos obtidos durante as investigações do caso de corrupção, apontam mensagens obtidas pelo The Intercept Brasil e analisadas em conjunto com a Folha, que deu manchete ao assunto neste domingo.Continue lendo ›

Geral

O lucro do tráfico

Ao prender dois homens (37 e 27 anos, cujos nomes não foram divulgados), na noite da últim,a teça-feira, em Maringá, policiais da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) desmontaram o que seria hoje a maior rede de tráfico de drogas do município.
Um dos presos levava R$ 45 mil em dinheiro no interior de seu Jetta preto.
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Geral

Solução? Substituição

palmeira

A Prefeitura de Maringá substituiu a palmeira que morreu por inanição, registrada aqui no domingo, na avenida 19 de Dezembro. Como ela, outras das mais de 35 mudas da mesma avenida estão secas e correm o mesmo risco.
Pelo jeito, a substituição será constante, e também nas avenidas Kakogawa e Morangueira, onde centenas de grevíleas foram derrubadas sob o patrocínio da Caixa Econômica Federal. É que recentemente a prefeitura licitou mais de R$ 1 milhão em mudas de palmeiras. Dá mais lucro do que fazer um bom planejamento paisagístico.

Opinião

Quando o BRDE lucra, toda a sociedade ganha

Por Wilson Quinteiro:

Wilson_QuinteiroEm meio a muitos fatos negativos da economia nacional, é bom vermos notícias mostrando que, apesar da crise, é possível incentivar o empreendedorismo e o desenvolvimento e ao mesmo tempo obter resultados financeiros positivos.
Este é o caso do balanço anual do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), instituição financeira de fomento que atua nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, divulgado recentemente.Continue lendo ›

Geral

“Não há outra explicação”

Ao comentar o aumento na tarifa da Sanepar, o deputado estadual Requião Filho (PMDB) lamentou que a companhia só vise o lucro. Antes, lembrou, era uma empresa para prestar serviços à população.
“E hoje, infelizmente, tentam sucatear a nossa Sanepar, jogam contra os interesses da população, pensando nos interesses dos amigos do sr. governador”.Continue lendo ›

Blog

Sanepar: conta de água mais que dobrou no governo Richa e lucro dos acionistas cresceu 449%

reajuste

O preço da tarifa de água e esgoto da Sanepar mais que dobrou no governo Beto Richa (PSDB), resultado de uma política de elevação de ganhos da estatal para transferir mais lucros e dividendos aos acionistas privados.
Desde que assumiu o governo estadual, Richa aumentou a tarifa de água e esgoto da estatal em 104,6%, enquanto os lucros distribuídos pela Sanepar aos acionistas privados saltaram 449%. A inflação acumulada no mesmo período foi de 40,57% (INPC).Continue lendo ›

Opinião

‘O caso Sanepar é triste’

enchente

De José Abel Brina Olivo, que escreveu o artigo acima no Diário de Guarapuava, que passou situação semelhante à vivida por Maringá:

O caso Sanepar é triste. Trata-se de uma empresa pública de saneamento que é administrada sob o viés do lucro, e pessimamente, diga-se de passagem.
Pois não se admite que ela não disponha de proteção ao seu coração que é a bomba, na captação. Continue lendo ›

Do leitor

Sem coleta seletiva

Coleta
Avenida Mário Clapier Urbinatti. Maringá. Quem lucra com a falta de coleta seletiva é a empresa que recebe por tonelada para enterrar tudo junto. O que interessa é o lucro e não o desenvolvimento sustentável.

Akino

SBMG deu lucro até 2006

aeroportoPesquisei no Diário Oficial do Estado as publicações dos balanços da SBMG, que administra o Aeroporto de Maringá, e apurei que até 31/12/2006 o lucro acumulado era de R$ 534.488,39, com um capital integralizado de R$ 50.000,00 até 2005, que aumentou para R$ 100.000,00, em 2006. A partir de 2007 o capital passou para R$ 250.000,00, e naquele ano houve um prejuízo de R$ 270.305,50. Não encontrei publicações dos balanços de 2008 e 2009, e o balanço de 2010 aponta um prejuízo acumulado em 31/12/2009, de R$ 2.275.104,00, com um capital integralizado de R$ 3.550.000,00. Ou seja, houve um prejuízo gigantesco, considerando o capital, nos dois anos, e isto ficou encoberto, por alguma razão. Coincidência ou não, foi o ano de reeleição de Silvio II. Teria sido sua campanha financiada pelas SBMG? Ninguém sabe. Cabe aos vereadores apurar. 
Em 2010 houve mais prejuízo, 2001 lucro, 2012, lucro, 2013, novo prejuízo e, em 31/12/2013, o prejuízo acumulado soma R$ 1.686.448,00, para um capital R$ 3.800.000,00. Qual a situação em 2014? Continua dando prejuízo? Esta resposta os senhores vereadores devem obter. Qual a causa dos prejuízos? O que aconteceu com os balanços de 2008 e 2009, que não foram publicados? Isto não é improbidade? O MP poderia nos responder.
Akino Maringá, colaborador

Blog

Administração famélica

Enquanto JK se propôs a fazer 50 anos em cinco, Ricardo Barros quer fazer quatro anos em cinco meses. A ordem é não despediçar nada que possa dar lucro, a partir da administração Pupin.

Opinião

Coamo divide 195 milhões em sobras

De Cezar Lima:
A Cooperativa Agropecuária Mourãoense, localizada em Campo Mourão, tem na sua presidência o sr. Aroldo Galassini e todos os anos apresenta lucro extraordinário e apresenta no seu balanço, “sobras” para seus cooperados. E é de perguntar-se: por que as outras cooperativas do Paraná e do Brasil não apresentam “sobras” de grande monta para seus cooperados? Que matemática financeira é usada, quando é sabido que os dirigentes, ano a ano, aumentam seus patrimônios pessoais? Está havendo malversação do lucro das cooperativas brasileiras? Continue lendo ›

Geral

Lucro dos postos de Curitiba é o maior do país

De Fernando Jasper, na Gazeta do Povo:
Os postos de Curitiba têm o maior lucro do país na venda de gasolina. A margem média dos estabelecimentos, que há apenas quatro semanas era a segunda menor entre as 27 capitais, tornou-se a mais alta na semana passada, revelou ontem uma pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Entre os dias 11 e 17 de novembro, a gasolina estava sendo vendida nas bombas por um preço médio de R$ 2,85 o litro, 55 centavos acima do valor pago pelos postos às distribuidoras (R$ 2,30). Com isso, o lucro embutido no preço ao consumidor foi de 19,3%, em média – bem acima da margem média de todas as capitais, de 13,8%. Esses porcentuais não incluem receitas dos postos com outros produtos e serviços, nem gastos com pessoal, aluguel e outros. Leia mais.