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Akino

Manobras ardilosas farão de Pupin o prefeito

Coisa de profissional, é preciso reconhecer. Manobras ardilosas, como a de trocar de advogados e esses novos pedirem vistas do processo, alegando que precisam tomar conhecimento, estão atrasando o julgamento do processo de impugnação do caso Pupin. O último pedido de vistas, datado do último dia 11, está concluso para despacho do ministro. Óbvio que se trata de jogo sujo, cujo único objetivo é impedir que o processo seja julgado até o dia 19, quando começa o recesso no Judiciário. Resta saber como atuarão os advogados da coligação ‘Maringá de toda nossa gente’, que precisariam ser firmes. Se não forem, os adversários passarão os quatro anos do mandato de Pupin, trocando de advogado, sempre que o processo estiver para ser julgado. Coisa de profissional, diria um conhecido profissional da política. Então, caros leitores que esperavam, como eu, que a justiça fosse feita, esqueçamos, julgamento só a partir de fevereiro e aí começa tudo de novo. Sempre que sentirem que o caso pode ser julgado, trocam de advogado, que pede vistas, mais vistas, até o final do mandato. Diferentemente de alguns, penso que caso o diploma seja cassado, Pupin perde imediatamente o mandato, ainda que esteja exercendo e Enio assume. Há quem pense que ele teria direito de recorrer exercendo o cargo. Com a palavra os especialistas.
PS: Uma coisa é certa. Estou plenamente convencido de que não há acordo entre Enio e Ricardo. Se houve, foi quebrado. Agora é guerra declarada. Vão para o pau. Pupin é, provisoriamente, quem assumirá no dia 1º de janeiro de 2013, pelo menos de direito. De fato estará cada vez mais amarrado a Ricardo Barros, que é o grande responsável por ele (Pupin) assumir. Se não rezar pelo seu catecismo, perderá o cargo. Profissional, como é, arrumará até cassação pela Câmara, se for preciso.
Akino Maringá, colaborador