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Marcos geodésicos intrigam muita gente

Geodisco

No canteiro central da avenida João Paulino Vieira Filho, no Novo Centro de Maringá, algo no chão chama a atenção de quem passa por ali. Trata-se de um marco geodésico, ali colocado há mais de 20 anos.

O marco foi instalado pela prefeitura e Sanepar em outubro de 1999. Ele traz a inscrição “protegido por lei”. Em Maringá, são 30, homologados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

As estações geodésicas são caracterizadas por um pequeno monumento de concreto denominado marco com uma pequena chapa metálica encravada em seu topo ou, simplesmente, a chapa metálica encravada em uma base (monumento, degrau de escada de acesso a prédios públicos etc) que garanta sua preservação, informa o órgão. Algumas pessoas chegam a confundir as estações com túmulos ou esconderijos de ouro.

O site do IBGE lista 38 pontos geodésicos em Maringá, sendo 30 considerados bons. Entres os oito restantes há três não construídos e dois destruídos.

Há marcos distribuídos em vários locais da cidade, como na praça 7 de Setembro, defronte a Igreja Bom Jesus da Lapa, no distrito de Iguatemi, e próximo a sítio e fazenda ao longo da BR-317. Também são encontrados num piso de passagem de pedestres no canteiro central da PR-317, próximo a Floriano; sobre a base de concreto do monumento existente no limite entre Maringá e Sarandi, entre a avenida Ademar Bornia e a rodovia Engenheiro Osvaldo Pacheco de Lacerda ; sobre a mureta de concreto do canteiro central da avenida Harry Prochet, próximo a um shopping; na saída do terminal de ônibus da avenida Kakogawa; e no centro do canteiro do trevo de acesso a Maringá na BR-376, junto ao monumento de bem vindo a Maringá, próximo ao Aeroporto/Ceasa.

Canteiro central

Os marcos são usados como referência para a construção de rodovias, ferrovias e barragens, demarcação de propriedades e para a elaboração de mapas. Juntos, formam o Sistema Geodésico Brasileiro, que é administrado pelo IBGE. Estima-se que em todo o país sejam mais de 70 mil.

O Sistema Geodésico Brasileiro também é formado pela Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo, que reúne 123 marcos em dimensões maiores, com um GPS mais possante, em áreas. A Universidade Estadual de Maringá possui dois pontos de referência e 20 outros pontos planimétricos de apoio básico.