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Enio Verri cederá ao lobby?

O deputado estadual Enio Verri (PT) é o relator do projeto de lei 564/12 de autoria do deputado Fernando Scanavaca (PDT) e que regulariza os pagamentos de água e luz aos hospitais escola (HUs) de universidades estaduais, já que hoje até o Hospital de Clínicas da UFPR recebe o benefício estadual, mesmo sendo mantido pelo governo federal. O lobby que rola na Assembleia Legislativa é para que o deputado, presidente estadual do PT, inclua os hospitais de instituições particulares de Medicina no rol dos beneficiados, o que o projeto do ex-prefeito de Umuarama veda. Se conseguir emplacar a mudança, hoje ela beneficiaria, por exemplo, o curso da Uningá, em Maringá.

Saúde

Medicina: desigualdade deve aumentar

A abertura de novos cursos e vagas de Medicina, ao invés de solucionar a falta localizada de médicos no Brasil, poderá acirrar a desigualdade na distribuição desses profissionais pelo território nacional e aumentar a sua concentração no setor privado. Estas são algumas das conclusões da projeção “Concentração de Médicos no Brasil em 2020”, elaborada em parceria pelo Conselho Federal de Medicina e pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo. De acordo com o Ministério da Educação, nos próximos anos serão abertas 2.415 vagas em cursos já existentes, 800 delas no setor privado. Com a ausência de políticas públicas que ofereçam suporte à fixação dos médicos em locais onde há carência de profissionais, sobretudo no Norte e no Nordeste do país, a projeção aponta para a superconcentração de médicos em algumas áreas, como cidades de maior porte, capitais e estados das regiões Sul e Sudeste. Isso sem se considerar as novas vagas autorizadas pelo governo em 2011 e 2012. Leia mais.

Saúde

Falta infraestrutura e sobra silêncio

O estudo acima só reafirma recente posição do CFM, contra a abertura de novos cursos de Medicina. Maringá, cidade em que foram abertas duas escolas de Medicina nos últimos anos (Uningá e Cesumar), possui uma escola estadual (UEM) que enfrenta sequentes dificuldades, em virtude da falta de investimento do Estado no Hospital Universitário Regional. Nos dois cursos privados não há hospital-escola na acepção da palavra para estágio dos estudantes, e a Uningá, observa a leitora Maria Antônia Anacleto, inventou um critério para entrada do aluno, no mínimo, estranho: qualquer profissional de área afim (Enfermagem, Psicologia, Fono, Fisio, Biomedicina etc.) pode entrar no quarto ano do curso, sem nenhum teste de conhecimento ou análise de currículo.
“Observo um silêncio assustador de todos os órgãos de controle do ensino superior, mas o pior é o silêncio da sociedade. Muitos entendem que a chegada de escolas de Medicina privadas pode sanar um desgaste de anos de cursinho de jovens da classe média alta, iludidos pelo glamour da profissão e pouco acostumados a frustração. Temos problemas demais com a falta de infraestrutura e de gestão nos serviços públicos, mas somos referência na assistência privada, será que esse é o caminho?”, questiona;

Opinião

Medicina da UEM é o melhor. E daí?

De Donizete Oliveira, jornalista e professor em Maringá:

Nos últimos dias muito se ouviu falar da conquista do curso de medicina da UEM que, segundo avaliação do MEC, ficou em primeiro lugar no Brasil. Um feito meritório para a universidade. Autoridades políticas e dirigentes da instituição devem mesmo comemorar, pois destaca Maringá no cenário nacional.
Mas numa reflexão, me perguntei se para nós, o povo, que precisa do SUS, é uma boa notícia? Continue lendo ›

Educação

Dois vestibulares para Medicina

O Cesumar irá abrir no próximo dia 10 as inscrições para o primeiro vestibular do curso de Medicina. A prova vai acontecer no dia 29 de janeiro e as aulas terão início em fevereiro, em data a ser divulgada. A instituição decidiu oferecer dois vestibulares em 2012, ofertando 50 vagas em janeiro e 50 vagas em julho, totalizando assim as 100 vagas anuais autorizadas pelo MEC. O curso tem como diferencial uma metodologia ativa de ensino-aprendizagem, baseada na vivência e análise de problemas pelos alunos desde o primeiro ano de curso, inseridos no sistema local e regional de saúde, em parceria com o SUS. O custo mensal, em 2012, será de R$ 4.446,00 por aluno.Continue lendo ›