(A propósito de postagem abaixo, sobre pesquisas)
Evidente que pesquisas realizadas pela Evidência merecem toda a confiabilidade. ‘Pucarana’, para usar um gíria dos anos 70, não vejo a hora de saber os resultados. Só gostaria de saber qual será a margem de acerto, digo, de erro.
Akino Maringá, colaborador
A E.C. Evidência Comunicação Ltda. registrou na Justiça Eleitoral a realização de pesquisa, iniciada ontem, e que vai até o próximo dia 19. A pesquisa será publicada no jornal Evidência; ambas as empresas pertencem a Elnio Silveira Pohlmann, o Apucarana. A última pesquisa feita pela empresa de Apucarana foi publicada em novembro passado e dava Enio Verri (PT) em primeiro lugar (Odílio Balbinotti aparecia em segundo).
No final do mês passado, de acordo com reportagem publicada em O Diário, Elnio foi acusado de assédio sexual por uma costureira, ex-funcionária sua, e gabou-se de ter sido denunciado mais de vinte vezes e nunca ter sido condenado.
Passados sete meses da divulgação da única pesquisa eleitoral sobre a preferência do eleitorado maringaense em relação às eleições 2012 registrada na Justiça Eleitoral, feita pela Paraná Pesquisas e publicada na Gazeta do Povo em dezembro do ano passado, nã0 se verificou nenhuma mudança significativa, a não ser em relação à candidata do DEM, Maria Iraclézia de Araújo, que estava atrás de três nomes (Edmar Arruda, Evandro Junior e Mário Hossokawa) que não são candidatos. Os números mudaram um pouco, mas não o suficiente para alterar a ordem do ranking, que permanece o mesmo.
Só para lembrar, nos cenários de simulação do segundo turno, Dr. Batista (PMN) ganharia no confronto com Enio Verri (45% a 40,5%) e Carlos Roberto Pupin (55,4% a 23%); Enio Verri (PT) ganharia no confronto com Wilson Quinteiro (43,2% a 39,2%) e Carlos Roberto Pupin (54,2% a 23,4%); Wilson Quinteiro (PSB) ganharia de Pupin (55,5% a 21%).
Os especialistas consideram muito cedo para qualquer especulação em relação a segundo turno, por causa da aglutinação de forças, mas a pesquisa da Visão Inteligente, de Londrina, feita para o PMDB paranaense dá um retrato atual interessante. Como no levantamento anterior, um candidato estelar venceria a todos os demais, se o segundo turno fosse hoje; só perderia para um candidato que batiza. Num outro quadro, num hipotético confronto entre um candidato que exercita e um que cuida da quinta, o caseiro sairia vencedor.
O PMDB paranaense voltou a realizar pesquisa de preferência de intenção de votos em Maringá, na semana passada; o levantamento – o segundo feito em cerca de um mês a pedido da executiva estadual – ficou pronto ontem e deve servir para orientar o partido no caso de possíveis alianças. O pré-candidato do partido, Durval Francisco dos Santos Filho, não aparece bem e até caiu em relação à primeira pesquisa. Fica claro que, nesta altura do campeonato, há dois blocos de pré-candidatos: o primeiro, com Dr. Batista (PMN) e Enio Verri (PT), mantém-se inalterado há mais de um ano; o segundo, com Wilson Quinteiro (PSB) e Carlos Roberto Pupin (PP), apresenta oscilações e ainda mantém certa distância do outro bloco. Maria Iraclézia de Araújo (DEM), embora timidamente, começa a aparecer (para se ter uma ideia, apesar de percentagem ainda baixa ela tem mais de 10 vezes o índice do pré-candidato peemedebista).
Por não ser produzido pela DataBarros (a responsável é uma empresa de Londrina), a pesquisa, que inclui dados sobre a simulação de várias situações no segundo turno, parece retratar bem o momento político pré-eleitoral local.
A pedido de um tucano de alto coturno, a Paraná Pesquisas fez levantamento de intenções de votos para prefeito em Maringá, que ficou pronto esta semana. Foi a segunda, desde que o instituto fez para a Gazeta do Povo, em dezembro passado. Os números mantêm-se iguais em relação aos dois primeiros colocados e mostram o quarto colocado mais próximo do terceiro; o quinto colocado, ligado a quem encomendou a pesquisa, aparece com três vezes maior índice que na anterior, mas ainda assim muito longe dos primeiros colocados.
De Monica Bergamo, na Folha de S. Paulo:
A confiança da população no Judiciário subiu três pontos percentuais na sondagem trimestral da Direito GV: passou de 39%, no final de 2011, para 42% nos três primeiros meses deste ano. Está atrás de Forças Armadas (73%), Igreja Católica (56%), Ministério Público (55%), das grandes empresas (45%) e da imprensa escrita (44%).
Os partidos políticos aparecem na lanterna, sendo confiáveis para 5% da população. O Congresso Nacional aparece com 22%. Foram ouvidas 1.550 pessoas em seis Estados e no Distrito Federal. A FGV perguntou, pela primeira vez, se as pessoas confiam em seus vizinhos. Só 30% disseram que sim.
O vice-prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin, será prefeito a partir de hoje por mais 100 dias, com a renúncia branca do Sr. Avião, Silvio Barros II, travestida pela enésima licença oficial. Desta vez a licença do titular terá como missão tornar a candidatura do vice viável para garantir a permanência do poder político local nas mãos dos fratelli. Estar na cadeira de prefeito pode dar mais visibilidade à pré-candidatura.
Para ajudar, a DataBarros, digo, DataVox (que recebeu muito dinheiro público durante o atual governo municipal), que pertence a um ex-assessor de Ricardo Barros, fará levantament0s constantes para medir a performance do candidato. Na reunião de ontem, o capo anunciou que o candidato da família ainda está longe de ser o preferido do eleitorado, mas deu um número para animar a turma que lhe segue: o vice-prefeito, depois de sete anos no cargo e depois de se tornar o vice que mais assumiu interinamente no país, ainda é, segundo o DataBarros, desconhecido de 70% do eleitorado maringaense. Teve gente que acreditou.
Uma pesquisa de preferência de intenção de votos, a ser realizada nos próximos dias, deve ajudar a resolver a situação no PSDB maringaense. O levantamento servirá de base até para que o partido estadual opte pelo caminho a seguir: se terá condições de ir com candidatura própria, viável, ou se seria melhor mesmo ter uma vice. Hoje, o partido está dividido.
Ao encerrar no último sábado o encontro estadual do PMN – um dos raros eventos em que foram executados dois hinos (o Nacional e o da Independência, em virtude do Dia de Tiradentes) -, o deputado estadual dr. Batista falou da aceitação de seu nome em todas as pesquisas realizadas até agora e chegou a citar a boa avaliação da atual administração (na da Visão Inteligente, de Londrina, a aprovação é de 81%). Virando-se para Ricardo Barros, presidente estadual do PP, Batista disse que, se eleito prefeito, pretende receber uma prefeitura “redonda”.
Dr. Batista disse também que estará atento à manipulação de pesquisas, com a experiência de quem, em 2004, anoiteceu no segundo turno e amanheceu fora dele (as causas o PT, apoiado por ele, conferiu de perto no segundo turno). Barros, nosso maior especialista em manipulação pesquisas, sorriu amarelo.
A Visão Inteligente, instituto de pesquisas de Londrina, fez levantamento da preferência do eleitorado maringaense, contratado pelo PMDB estadual. A pesquisa inclui os nomes dos dois pré-candidatos a prefeito pelo PMDB, Mário Hossokawa e Durval Francisco dos Santos Filho, conforme acordado quando os dois participaram de reunião da executiva estadual, há algumas semanas, na capital do estado; Hossokawa, dias depois, anunciou que não pretende mais disputar a prefeitura e deve ser candidato a vereador. Dos dois, é o vereador quem aparece melhor no levantamento, com quase o dobro do ex-presidente da Unimed; mas, somando a percentagem de ambos, o número não é nada animador.
A pesquisa circulou de mão em mão esta semana em Curitiba e rendeu muitos cumprimentos ao médico e deputado estadual dr. Batista – inclusive do governador Beto Richa. É a terceira pesquisa seguida, realizada este ano, que dá o parlamentar na liderança das intenções de voto.
A mais recente pesquisa de intenção de votos para prefeito de Maringá foi realizada na semana passada, a pedido do PMDB estadual. Em relação às outras duas pesquisas feitas este mês (uma do PT e outra do PSC), não há mudanças significativas; dos primeiros colocados, há uma variação (dentro da margem de erro), entre o terceiro e o quarto colocados. Os dois primeiros colocados são os mesmos do levantamento da Paraná Pesquisas, em dezembro passado; a diferença entre os dois é de 5 pontos e a diferença do primeiro para o terceiro é de 17 pontos.
Na semana passada, ficaram prontas duas pesquisas internas sobre a preferência do eleitorado maringaense. Uma foi feita pelo Vox Populi, para o PT, e outra por um professor da UEM para o PSC. Nas duas a ordem de colocação dos candidatos é a mesma, mudando apenas os números. A ordem é a mesma do levantamento da Paraná Pesquisas, realizada em dezembro passado e divulgado na Gazeta do Povo.
O que chama a atenção é que a diferença entre o primeiro e o terceiro colocados, que na Paraná Pesquisas era de apenas 5 pontos, nestas variou de 14 a 15 pontos. Os números não podem ser divulgados pois as pesquisas não foram registradas no TSE.
Ontem foi a vez da crônica política curitibana descobrir que o prefeito Silvio Barros II (PP) poderá renunciar para Carlos Roberto Pupin (PP) ficar como prefeito, possibilidade que os leitores deste modesto blog sabem desde novembro. Para que a renúncia se efetive – afinal, é um ato político extremo -, será necessária uma pesquisa, o que finalmente explica o que Ricardo Barros quis dizer há algumas semanas numa boca livre aos partidos do condomínio. A pesquisa servirá para justificar a renúncia do irmão mais velho.
Seu resultado, portanto, tem tudo para ser beeeemm diferente do levantamento feito pela Paraná Pesquisas para a Gazeta do Povo, há cerca de um mês, e que deu a Pupin a quarta colocação, com 6,4%. Na pesquisa dos fratelli, que deverá ser publicada em jornais locais (eles continuajm usando pesquisa como ferramenta eleitoral) Pupin deverá ser “anabolizado” e aparecer com pelo menos o dobro, empatado com um pré-candidato que vem costurando acordos com o PMDB. E aí, acredite quem quiser…
O vice-prefeito Carlos Roberto Pupin está em campanha para ser o primeiro na pesquisa que o capo Ricardo Barros fará em abril e que definirá o candidato do PP à Prefeitura de Maringá. Do jeito que vai, acaba ganhando por W.O. Ulisses Maia sumiu e Marco Rocha Loures está mais desanimado do que nunca. Sobrou Mário Hossokawa, do PMDB, partido hoje comprometido com Beto Richa. Ou seja, só ficará mal na pesquisa se perder para ele mesmo.
Dizem que o vice-prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) está despreocupado em relação à pesquisa que os fratelli farão em abril para indicar o candidato a prefeito do partido.
É que a pesquisa será feita pelo Herculano Ferreira, presidente do PSDC. A última que ele fez dava Pupin pau a pau com Enio Verri.
O Ministério Público do Paraná inicia hoje pesquisa sobre a imagem que a população tem da instituição. Até o fim da próxima semana, cidadãos de 33 municípios paranaenses, moradores das 10 mesorregiões geográficas do estado, serão ouvidos pelos pesquisadores. A coleta de informações terá início com moradores da Capital e da Região Metropolitana de Curitiba. Na sequência, a pesquisa será aplicada no Noroeste, no Centro-Oeste, no Norte Central, no Norte Pioneiro, na região dos Campos Gerais, no Oeste, no Sudoeste, no Centro-Sul e no Sudeste paranaense. Leia mais.
Os números do levantamento da Paraná Pesquisas, sobre a intenção de votos do eleitor maringaense, não bateram com pelo menos duas outras pesquisas. A dos fratelli Barros dava, por exemplo, números menores para a aprovação da administração e para o poder de transferência de votos do irmão mais novo. Já a de Herculano Ferreira, presidente do PSDC, dava Pupin na cabeça, junto com Enio Verri.
A se confiar no levantamento da Paraná Pesquisas para a Gazeta do Povo, o cenário mais provável no pleito de 2012 é o quatro (este acima). A expectativa de resultado, hoje, assusta tanto o PP quanto o PT.
