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‘Bancou a prostituta de novo’

Operação Fundo Perdido
Sabe aquele caso da consultoria Plena, que atua junto à Maringá Previdência e foi objeto de duas ações da Polícia Federal este ano, a chamada Operação Fundo Perdido? Uma das intercepções feitas pela PF  mostra o seguinte diálogo entre Henrique e Sergio, ambos da empresa de consultoria, no dia 17 de fevereiro deste ano:

Sergio – Fala, tô aqui em Maringá.
Henrique – Teve com o chefe aí ou não?
Sergio – Eu tive… eee. Bancou a prostituta de novo.
Henrique – Hmmm
Sergio –  Aí, onde é 4, quer 5.
Henrique – Depois a gente fala isso, depois a gente fala.

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Operação da PF pode chegar a Maringá

Maringá PrevidênciaUma postagem pela manhã tocou no assunto: em março deste ano, a Polícia Federal deu início à Operação Fundo Perdido, para apurar irregularidades nos investimentos realizados pelas unidades gestoras dos Regimes Próprios de Previdência Social, que são instituições financeiras por equiparação, em alguns municípios do país. Foram presas sete pessoas suspeitas de formar uma quadrilha especializada em fraudes em fundos de pensão de servidores municipais de 107 cidades em nove estados, a partir da Plena Consultoria de Investimentos, de São Paulo.
No último dia 16 a PF deu início à segunda etapa da operação: investigar o envolvimento de agentes públicos nas fraudes. A quadrilha havia constituído uma empresa de consultoria financeira para indicar as melhores opções de investimento aos institutos de previdência, com a finalidade de complementar as aposentadorias dos servidores municipais por meio de contribuições deles, sem a necessidade de recorrer a recursos públicos. Entre os institutos aparece a Maringá Previdência.

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Plena pagava propina a gestores de institutos de previdência


A consultoria, além de ser contratada pelos municípios em razão de fraudes em licitações, também repassava parte dos ganhos ilícitos que obtinha no mercado financeiro aos gestores dos institutos de previdência, configurando crime de corrupção. Os principais crimes cometidos pela quadrilha são corrupção, fraude em licitação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, cujas penas são de 1 a 12 anos de prisão.
A instauração de inquérito em Maringá é tida como certa, já que a Plena atuava junto à Maringá Previdência, uma autarquia especial municipal que gerencia os fundos financeiro e o previdenciário dos servidores. Acima, ata de uma reunião do comitê de investimento da Maringá Previdência (portanto, antes das prisões) em que o presidente da autarquia, o ex-vereador Dorival Dias, obteve autorização para que Roberto Manoel Vieira Elaiuy o representasse na assembleia geral do Fundo W7BZ Fundo de Investimentos em Participação. Elaiuy era o procurador de todos os institutos municipais de previdência orientados pela Plena.

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Maringá na lista da Plena

De Celso Nascimento, na Gazeta do Povo, em nota intitulada “Plenamente”:
Pelo menos dez prefeituras do Paraná estão na expectativa de uma ação da Polícia Federal que investiga a atuação da empresa Plena Consultoria, que tem sede em São Paulo. Sua especialidade é convencer prefeitos e gestores dos fundos de previdência dos servidores municipais a fazer investimentos que rendem muito à Plena e pouco (ou nada) aos fundos. Diretores da Plena já foram processados e presos em São Paulo em razão de irregularidades que cometeram principalmente em municípios paulistas e fluminenses. No Paraná, pelo menos três grandes prefeituras constam da lista – as de Cascavel, Colombo e Maringá.
PS do Blog do Rigon: Em março, quando sete diretores foram presos, falou-se na responsabilidade de servidores municipais (aqui).