Um movimento envolvendo empresários ligados a entidades de classe de Maringá está, desde domingo passado, se mobilizando para arrecadar assinaturas com o objetivo de substituir a Justiça Eleitoral no país. A proposta da plutocracia é manter o pecuarista Carlos Roberto Pupin (PP), candidato dos fratelli Barros, na Prefeitura de Maringá, mesmo que o TSE decida que ele não poderia ter se candidato a prefeito por inelegibilidade. Quando ouvi a primeira notícia a respeito – que incluía a realização de uma reunião na Acim -, achei a coisa tão tosca que beirava a fantasia. Mas, infelizmente, a informação procede.
Acostumada a mandar em tudo em Maringá – da indústria e do comércio à área da segurança -, a plutocracia a serviço dos irmãos Barros agora quer mandar na Justiça Eleitoral. Além de demonstrar o nível de precariedade da candidatura vitoriosa e do medo do império da justiça, o fato demonstra que em Maringá falta tudo, menos cara de pau…