Por que voltou para o gabinete do relator?

Akino

Por que voltou para o gabinete do relator?

Depois de devolvido pelo ministro Dias Tóffoli, que se declarou impedido de elaborar voto vista, que muito provavelmente inauguraria a divergência ao voto do relator, ministro Marco Aurélio de Mello, o processo do caso Pupin voltou inexplicavelmente para o gabinete deste, pelo menos é que se constata buscando no site (Localização – Gabinete do ministro Marco Aurélio). Salvo engano, com meus parcos conhecimentos jurídicos, entendo que o processo deveria ir para o Gabinete da Presidência ou outra localização, nunca para o Gabinete do Relator, que já proferiu seu voto. Pode ser mais uma jogada, para que lá permaneça esquecido por um bom tempo. Há quem diga que nenhuma das partes se movimentará para que o processo ande. Faria parte do acordo que garantiria o cargo de prefeito para Ricardo Barros, via Pupin, e o apoio do chefão PP à candidatura de Gleisi Hoffman a governadora, com alguém do PP, provavelmente Silvio II ou Cida, como vice. É nossa obrigação informar à Presidência a suspeita de que existira esta manobra. Gostaria que o PT se manifestasse desmentindo os boatos deste acordão.
Akino Maringá, colaborador