Ferdinandi na cabeça de chapa
Como um Titanic adernando com duas farras do boi em cima, a campanha da coligação “A mudança continua” continua perdida com as grandes chances de ter que trocar os candidatos a prefeito e a vice. Tentam uniformizar o discurso, mas está difícil. Ricardo Barros queria colocar Marco Rocha Loures no lugar de Claudio Ferdinandi, para, quando saísse a cassação de Pupin, passar o vice para o lugar do cabeça de chapa. Mas Umberto Crispim não concordava, não abria a mão do vice.
Agora, até abre mão da vice. Mas em troca da cabeça de chapa. O trio que manda no PMDB – Crispim, João Alves e Miguel Grillo – discute agora bater o pé para ficar com o candidato a prefeito. Pode ser Ferdinandi, mas, se ele realmente for cassado, pode ser qualquer outro nome, pois o partido acredita que, com 11 minutos, elege até poste. Houve quem tenha proposto Silvio Barros II numa eventual vice de Ferdinandi, esquecendo-se que o prefeito mais condenado por improbidade da história de Maringá, além do impedimento legal por causa da Ficha Limpa, não cumpriu prazo de desincompatibilização.