Na terça-feira da semana passada o blog revelou detalhes da famosa reunião em que Pupin não concordou seu substituído por uma das filhas do coordenador de sua campanha e prefeito de fato de Maringá, Ricardo Barros. Hoje, revela mais uma, que ajuda a formar o entendimento sobre o caso Pupin e, mais precisamente, a tese de que o coordenador pode ter tudo, menos bobo.
Poucos dias após a reunião de sexta-feira, com representantes de todos os partidos políticos que estavam na coligação, Ricardo Barros convocou mais um encontro dos cabeças de cada sigla que pertence ao seu condomínio partidário. Só não convidou Pupin. Deixou claro a todos que a candidatura de Pupin estava periclitante, por ser irregular, e que ele, a qualquer momento, poderia tê-la indeferida pelo TSE. Trataram de escolher um nome para substituir quando isso acontecesse, e se isso acontecesse antes do pleito. Cada presidente de partido alegou uma dificuldade para não aceitar o convite. Marco Antonio Rocha Loures (PP) e Wilson de Matos (PSDB) foram dois deles. Ficou acordado então que o substituto imediato de Pupin sairia do PTB, representado na reunião por Paulo Mantovani, pai do presidente do partido, Flávio Mantovani. Com a decisão de Marco Aurélio Mello, às vésperas do primeiro turno, não foi preciso substituir o vice-prefeito, que hoje cumpre seu terceiro mandato.