quarto mandato

O médico Manoel Batista da Silva Junior, o Dr. Batista, tomou posse ontem na Assembleia Legislativa do Paraná para cumpriro seu quarto mandato consecutivo.

Pepistas espalharam nas redes sociais que partido político nenhum merece o quarto mandato consecutivo, e apontaram: aí está o PT de prova, que naufragou com o governo Dilma Rousseff.
Até que se lembraram que em Maringá estão disputando, vejam só, o quarto mandato seguido.

Ao comentar a morte de Ademar Schiavone, emocionado, no programa de apresenta com o competente jornalista Luiz Fernando Cardoso e o advogado Flávio Mantovani, Milton Ravagnani lembrou da eleição da prefeito de 1988 e a disputa entre o Ademar e João Preis, onde, por erro da campanha do primeiro, acabaram ambos derrotados, fazendo surgir, nas palavras do Milton, o ‘fenômeno Ricardo Barros’.
Pensei, pensei, pensei…. Será que ele considera Eduardo Cunha um fenônemo? Maluf, Renan Calheiros, Romero Jucá e outros baluartes da política nacional seriam fenomenais, no mesmo sentido? Continue lendo ›

A se confirmar o TSE negando o terceiro mandato a Carlos Roberto Pupin (PP), Ricardo Barros deixará de ser prefeito pela quarta vez. Isso certamente será bom para Maringá. Para se ter uma ideia, dos 31 secretários previstos na nova estrutura administrativa da prefeitura – mais que São Paulo, a maior cidade da América Latina -, a maior parte será indicada pelo irmão mais novo. Dizem que Pupin ainda não pegou a lista com os nomes de eventuais secretários com Ricardo Barros, responsável por dividir as secretarias entre os 18 partidos que apoiaram o candidato do PP, e que o vice-prefeito, oficialmente, só sondou, mas não convidou ninguém, talvez para evitar constrangimentos com a decisão do TSE.
Barros, que pode ser tudo, menos bobo, naquela famosa sexta-feira propôs que Pupin desistisse e que uma de suas filhas assumisse a candidatura, para fazer nome para deputada estadual. Pupin e Ferdinandi bancaram a parada.

Um pedido de vista da juíza Andrea Sabbaga de Melo adiou para amanhã, no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, o julgamento de recurso eleitoral movido pela coligação “Por amor à Astorga” e “Muito + por Astorga”, Luiz Carlos Ferrari e José Carlos Balarotti contra o prefeito Arquimedes Ziroldo (PTB), o Bega, acusado de disputar nestas eleições o quarto mandato consecutivo como chefe de Executivo. Sua candidatura havia sido indeferida no TRE, ele recorreu e conseguiu o deferimento à candidatura e novos documentos foram juntados ao processo.
Na sessão desta tarde, o relator Jean Carlo Leeck deu parecer pelo provimento ao recurso, no que foi seguido por Fernando Ferreira de Moraes. Houve sustentação oral pelos advogados Guilherme de Salles Gonçalves e Luiz Fernando Casagrande Pereira. A votação será retomada na sessão de amanhã.

Pelas informações que tenho, se os adversários de Pupin (Enio,Batista, Quinteiro e Iraclézia) , não se unirem o sonho do quarto mandato (ele já tem um direto e dois indiretos), poderá se tornar realidade. É preciso se organizar para não deixar que o processo que está no TJ- PR e que provará o abuso do poder político, podendo redundar da impugnação na candidatura do capo, seja manipulado. Procurem os desembargadores, mostrem de quem se trata o acusado. Se deixarem só ele conversando, a vaca vai para o brejo. Façam marcação cerrada na distribuição de terrenos dos parques industriais, investigando inclusive a compra, de onde podem sair recursos para uma campanha milionária.
Se pudesse dar-lhes um conselho, se é que querem mesmo o fim do mando da dinastia unam-se, façam um acordo de não agressão mútua, combinem um governo de coalizão, seja quem puder ser o eleito O inimigo é poderoso.
Akino Maringá, colaborador