renúncia branca

O prefeito de Maringá, Silvio Barros II (PP), entra para a história política (e anedotário) local por ter criado a “renúncia branca”. Na segunda-feira, com direito a festa com cargos comissionados/cabos eleitorais e convidados, ele sai de licença por 100 dias para permitir que o pré-candidato a prefeito pelo seu partido administre a cidade e tenha maior visibilidade eleitoral. Na prática, é uma renúncia, já que o vice-prefeito até secretário já nomeou. Silvio II só não renuncia porque a mãe e a mulher foram contra a proposta, originalmente feita no final do ano passado pelo irmão mais novo. Conhecido como Sr. Avião, ele terá parte de sua licença remunerada pelos cofres públicos, indo ao Rio+20 representando uma ONG de prefeitos. O evento, aliás, começou a desinflar esta semana: a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, anunciaram que não virão mais, o mesmo devendo acontecer com o presidente norte-americano, Barack Obama.