rouba mas faz

Akino

Rouba, mas…

Ademar de barrosO bordão ‘rouba mas faz’ entrou para o folclores politico brasileiro na década de 50. Os cabos eleitorais do político paulista Adhemar de Barros (foto) o repetiam para neutralizar os adversários que o acusavam de ser ladrão. Em vez de negar as acusações, os adhemaristas afirmavam que Adhemar era um fazedor de obras, que construía isso mais aquilo. Se roubava? Ora, isso era o de menos.O argumento era esdrúxulo, mas funcionava com uma boa parte do eleitorado, que também não ligava para aquele ‘detalhe’ de roubar. Mas não era detalhe. Naquele tempo, a corrupção não era mixaria. Ainda bem que, hoje, o Adhemarismo de Barros é um capítulo encerrado. Continue lendo ›