roubalheira

Opinião

A letalidade da roubalheira do Carf

De Elio Gaspari, hoje na Folha de S. Paulo:
Operação ZelotesA Operação Zelotes, conduzida pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, está comendo o pão que o Tinhoso amassou. Ela começou em março e explodiu uma quadrilha de ex-conselheiros, parentes e amigos de conselheiros que vendiam decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, um órgão do Ministério da Fazenda. Depois de dois anos de investigações sigilosas e 2.300 horas de escutas telefônicas, foram cumpridos 41 mandados de busca e apreensão.
Passados na peneira, separaram-se 74 processos com cheiro de queimado, todos de peixes gordos. Num grampo autorizado pela Justiça, um ex-conselheiro disse o seguinte: “Aqui no Carf só os pequenos devedores pagam. Os grandes, não”. Ou, noutra versão, mais crua: “Quem não pode fazer acordo, acerto –não é acordo, é negociata– se fode”. Continue lendo ›

Bronca

Roubalheira de Natal

Na terça-feira à noite uma leitora foi com a filha à feirinha de artesanato defronte a Catedral de Maringá, para ver a iluminação e visitar o presépio, e depois prestigiar as barracas e comer um espetinho. Na hora de pagar a conta, uma surpresa. O cartaz na barraca informava que o espetinho custava R$ 4,00 e o lanche, R$ 7,00. “Fizemos o pedido de seis espetos e dois refrigerantes. Quando íamos pagar, o rapaz que nos atendia disse: “O caixa é aquela senhora. Depois ela recebe. Sentem-se que vou serví-las”. Um ambiente estava gosto, espírito de Natal… que logo partiu. Veja bem: seis espetos a R$ 4,00 são R$ 24,00, mais dois guaranás a R$ 5,00 cada são R$ 34,00. A conta, porém, veio R$ 44,00. Ao solicitar esclarecimento, disse-me a senhora do caixa: “Veja bem, sra., o espetinho é R$ 4,00 para ser degustado em pé; R$ 5,00 se for sentada”. Mais R$ 4,00 da taxa do garçom. É um roubo ou não?”. Continue lendo ›