Para assegurar a liberdade pessoal, não basta proteger a de locomoção. O indivíduo não é livre, porque pode mudar de situação na superfície da terra, como o animal e como os corpos inanimados. Há liberdades, que interessam a personalidade ainda mais diretamente, e que são a égide dela – Rui Barbosa
A violência é mãe da violência – Rui Barbosa
A história dos abusos do poder é a história da glorificação de todas as misérias – Rui Barbosa
Há, na política brasileira, um vício secreto e inveterado, que corrói todos os regímens, inutiliza todas as reformas, confunde na mesma esterilidade para o bem todos os partidos. É esse defeito ordinário e incurável dos homens públicos: a insinceridade profissional – Rui Barbosa
É com prudência no gastar que se remediam os erros do passado, se liquidam os embaraços do presente, e se acautelam as contingências do porvir – Rui Barbosa
A mulher envolve e domina a esfera humana, como a safira diáfana do firmamento envolve e domina a esfera terrestre – Rui Barbosa
Nas crises de transformação social ou política a corrente dominante propende sempre, pela natureza das coisas, a exceder o limite da razão, e exerce sobre os espíritos uma ascendência intolerante, exclusivista, radical – Rui Barbosa
A força está na serenidade do ânimo e no equilíbrio dos sentimentos – Rui Barbosa
A primeira lição de moral política, que convém dar ao povo, é que a justiça abstrai das pessoas, e paira, independente, sobre as mais altas, como sobre as mais humildes individualidades – Rui Barbosa
O sentimento da nação não obedece ao exclusivismo de um interesse : forma-se sob a ação múltipla de interesses diversos, conciliados em um ponto de vista superior – Rui Barbosa
O trecho de um texto de Rui Barbosa, em 1920, segundo leitor, parece lembrar o que acontece hoje em Maringá, na gestão Pupin: “[…] esse animal multimâmico, a que ora se chama nação, ora administração, ora fazenda, orçamento ou erário, e de cujos peitos se dependuram, aos milhares, as crias vorazes na mamadura, mamões e mamadores, para cuja gana insaciável nã há desmame”.