SBMG acumula prejuízos, mas tem 10 CCs
A meu ver, de maneira irregular a SBMG S/A, empresa pública com capital do contribuinte maringaense (são 99,9988% do capital do município, o restante dividido entre Bovo, Valter Viana, Luciano Brito e Marcos Valêncio, só para constar), criada para administrar o aeroporto, tem 10 CCs e 27 funcionários concursados. Os cargos de CCs são 1 diretor adminsitrativo, 1 comprador, 1 diretor superintendente, 1 diretor adjunto administrativo, 1 coordenador de Infraestrutura, 1 diretor de navegação aérea, 1 coordenador de segurança operacional, 1 gerente administrativo comercial, 1 diretor de Infraestrutura, 1 procurador jurídico.
Fica patente o inchaço no número de diretores, sem correspondentes gerências. Há 1 cargo de diretor de navegação aérea (só faltava ter de navegação marítima). Pelos menos dois cargos são sabidamente ilegais, os de comprador e procurador jurídico, que devem ser concursados. O prejuízo acumulado é de R$ 1.686.448,00. Um cabide de empregos que precisa acabar. Não é possível que os vereadores sérios deixem de tomar providências. É caso para CPI, e intervenção do MP. Podem cortar 8 comissionados. O balanço não é transparente. As despesas de pessoal são apresentadas junto com as despesas administrativas e gerais, numa única rubrica. Uma caixa preta que precisa ser desvendada. A situação é tão absurda que até Paulo Vergueiro sugere a extinção da empresa. A meu ver deveria ter o mesmo destino da Urbamar, que mesmo na UTI, consome dinheiro público e não morre. É mais um escândalo da administração Pupin/Barros.
Akino Maringá, colaborador