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O risco da terceirização

Em época de terceirização disfarçada (a Prefeitura de Maringá, depois de sucatear a frota da Semusp, colocou hoje nas ruas oito caminhões da Transresíduos, aquela mesma, para a coleta de lixo): em Campo Mourão, onde a coleta é terceirizada, a prefeita Regina Dubay (PR) está desde maio passado sem pagar a empresa paulista Seleta Meio Ambiente, que faz os serviços desde 2010. A denúncia foi feita na semana passada, quando os débitos passavam de R$ 2,2 milhões e já havia ameaça de greve.

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Lixo: seria pule de dez?

Lembram da Biopuster, que deixou muita gente na mão em Maringá? Ela era da Áustria, mesmo país da Entec Biogás GMBH, sistema favorito para “ganhar” o lixo do maringaense, se depender do prefeito Carlos Roberto Pupin e do dono da cidade, Ricardo Barros (ambos do PP). Eles teriam imenso interesse na vitória da empresa, junto com a Cattalini Bioenergia, de Curitiba, e a Seleta Ambiental, da Leão Engenharia, de Ribeirão Preto (SP), aquela do Palocci. Em março, o blog tocou no assunto. Acima, o vídeo institucional da Entec, que atua em 20 países.
O contrato do lucrativo negócio do lixo terá prazo de 30 anos e será assinado ao final de um processo já montado e ensaiado, tipo faz de conta. A um dia da audiência pública, como o blog informou abaixo, o prefeito sequer atendeu o Ministério Público para encaminhar cópia de documento.
PS – A licitação para a PPP do lixo em Maringá deve acontecer em outubro. Estima-se que a prefeitura dispenderá R$ 2,3 milhões mensais.