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Educação

Para cumprir teto, USP reduz
salários de 2 mil servidores

De Fabio Leite e Victor Vieira, em O Estado de S.Paulo:

Pressionada pelo Ministério Público e por outros órgãos de fiscalização, a Universidade de São Paulo informou esta semana que vai reduzir os salários de 2.082 servidores, ativos e aposentados, que recebem salários acima do teto. O limite é a remuneração do governador João Doria (PSDB), de R$ 23.048. No informe à comunidade universitária, a reitoria classificou a medida como “dura, mas necessária”. Continue lendo ›

Geral

Quadrilha ‘imaginava’ doenças para fraudar SUS no Hospital das Clínicas da USP

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A Polícia Federal, em ação conjunta com o Ministério Público Federal, deflagrou ontem a Operação Dopamina, com objetivo de desarticular esquema criminoso de desvio de recursos públicos na compra de equipamentos destinados a pacientes que sofrem de doença de Parkinson. O caso vinha sendo investigado desde fevereiro.
A notícia é da Carta Campinas.Continue lendo ›

Educação

Tese de maringaense está entre as três mais relevantes da USP

Murilo Moscheta
A tese “Responsividade como recurso relacional para a qualificação da assistência à saúde de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais”, do professor Murilo dos Santos Moscheta, do curso de Psicologia da Universidade Estadual de Maringá, foi reconhecida como uma das três melhores teses da área de Humanas defendidas na USP nos anos de 2011 e 2012. O prêmio é organizado pela Universidade de São Paulo. O reconhecimento da tese, segundo Luiz Modesto, sinaliza a crescente preocupação do contexto acadêmico com a defesa dos direitos humanos e especificamente com a problematização do modo como as questões relativas a população LGBT foram e tem sido tratadas. Em sua edição anterior, Edith Modesto foi premiada com uma tese sobre homossexualidade, preconceito e intolerância.

Geral

Catadora entra na USP

A Folha de S. Paulo noticiou ontem que Laíssa Sobral, 19, trabalhava como catadora de material reciclável na cooperativa Granja Julieta (zona sul de São Paulo) e nunca gostou muito de estudar, mas percebeu que, com um diploma, teria mais chance de lutar pela cooperativa. Hoje, cursa gestão ambiental na USP. “A jovem teve pouco incentivo na vida escolar, mas estudou e entrou no curso de gestão ambiental da FMU em 2011. Mas a vida era difícil. Faculdade particular: R$ 515 por mês. Transporte: R$ 250. Renda na cooperativa: R$ 800. Laíssa resolveu, então, transferir a faculdade para a USP. Sem dinheiro para comprar os livros, recebeu ajuda de uma amiga, que fez campanha num blog. Livros começaram a chegar. “Veio até via Sedex”, lembra”, diz a reportagem.
Se Laíssa fosse uma catadora de material reciclável em Maringá jamais conseguiria tal avanço. O máximo que conseguiria era prejudicar sua saúde, assim como de resto toda a comunidade, com o incinerador que O Exterminador do Futuro, que não estimula as cooperativas, prepara para implantar na cidade.