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Ademir Félix de Jesus, 59, ex-assessor de Igualdade Racial de Maringá, permanece internado na UTI do Hospital Santa Rita. Ele está inconsciente, respira por aparelhos e seu estado continua grave; de acordo com informação do hospital, há poucos minutos, ele não entrou em óbito. O blog havia noticiado que, extra-oficialmente, ele esteve morte cerebral, o que foi confirmado ontem à tarde por familiares no Facebook. Segundo eles, o processo seria demorado, porque ele era doador de órgãos. As autoridades médicas seguem padrões (resolução do CFM) para o diagnóstico de morte encefálica é realizado seguindo o “Termo de Declaração de Morte Encefálica”, onde o exame clínico é feito por dois diferentes médicos em diferentes intervalos de tempo, sendo obrigatória a utilização de exame complementar.

O radialista Rui Braz da Silva, o Rui Pantera, que sofreu acidente de motocicleta no último dia 7, deixou a UTI da Santa Casa de Misericórdia de Maringá no final de semana e já está na enfermaria. Depois que o paciente deixa a UTI não se expedem mais boletins de ocorrência, mas as informações são de que ele está em franca recuperação. Ele ainda não fala, por causa da traqueostomia, mas está com as funções normais (só não se lembra do acidente). Seu lado esquerdo ainda está um pouco comprometido, mas deve voltar ao normal com fisioterapia.

O radialista Rui Pantera, acidentado na tarde de ontem na Zona 6, em Maringá,  permanece na UTI da Santa Casa de Misericórdia em estado grave.

Em entrevista à Band News, de Curitiba, o secretário de Saúde do Paraná, o maringaense Michele Caputo Neto, disse que conheceu mais de 40 UTIs desde que assumiu o cargo. Em todas, o mesmo quadro: as unidades são ocupadas basicamente por acidentados do trânsito, a maior parte motociclistas, que costumam ficar em média 30 dias hospitalizados, custando aos cofres públicos R$ 30 mil, sem contar a mortalidade (no Paraná, ano passado, foram quatro mil motociclistas mortos).
O segundo grupo a ocupar UTIs é o de vítimas de agressões (esfaqueados, baleados) e, em terceiro lugar, os hipertensos e diabéticos descontrolados. Ou seja, um pouco de bom senso para todos e haveria redução da ocupação das unidades de terapia intensiva. Michele, por sinal, é diabético e hipertenso.