Ventríloquo ou médium?
Analisemos mais uma vez este trecho da coluna do Ravagnani: “Carlos Roberto Pupin (PP) convidou para assumir a comunicação do governo dele. Conversamos muito, mas muito mesmo, para que ele justificasse o convite e, óbvio, detalhasse os objetivos. Foi uma conversa longa e esclarecedora sobre a entrada definitiva dele na política como candidato, há oito anos, e, agora, na disputa pela majoritária nas eleições passadas”.
Não podemos dizer que o Milton está mentindo, como pensam alguns, que ele na verdade nem foi convidado por Ricardo Barros, que teria sido dele a iniciativa de pedir o cargo, mais ou menos nesses termos: “Cansei de trabalhar para vocês, aqui fora, com secretário de Comunicação de fato, agora quero ser de direito”. Ele deve ter tido mesmo esta conversa com Pupin, só que, há quem diga, neste caso Pupin teria agindo como ventríloquo ou médium, incorporando o espírito de RB (as palavras saíam da boca dele, mas era o espírito que falava). Dizem que Pupin psicografa todas as vezes que assina documentos com nomeações, abertura de licitações e outros atos. Silvio preferia ser ventríloquo.
Akino Maringá, colaborador