Para não dar a Setran para o PMDB, conforme havia sido combinado com o chefão na campanha eleitoral, Ricardo Barros acabou ferrando um antigo e fiel aliado, William Gentil, que já era ricardista antes de o seu partido ter sido adquirido pelo condomínio nas eleições deste ano. A Setran foi parar com Ademar Schiavone, nome de confiança do grupo (é considerado um coringa, assim como Valdir Pignata), e a Secretaria de Assuntos Comunitários – que deverá ter orientação política – foi parar nas mãos de Miguel Grillo. Até então, comentava-se que a secretaria atenderia o perfil de William Gentil, que, agora, não se sabe onde será aproveitado – embora mais de duas centenas de cargos comissionados tenham sido criadas para acomodar apadrinhados.