Revolução Bolchevique no campus da UEM

De Vitor Ottoboni Pavan, acadêmico de Direito:
É com muita revolta e indignação que vejo a atitude do DCE-UEM, que deveria representar os interesses do corpo discente da universidade, que ainda utiliza de meios arcaicos e ultrapassados da luta pela tutela de seus direitos, como um estudioso da área jurídica, que busca resolver os conflitos por meio do debate, da prova e contraprova, dos fatos e fundamentos, e não da altura de sua voz e do barulho que faz. Não consigo compreender o plano traçado por esses pseudocomunistas do século XXI, que, por não terem mais pelo que lutar, inventam causas e brincam de Revolução Bolchevique no campus da minha universidade, pois ela é pública e também me pertence, como a todos os outros estudante e cidadãos deste Estado. Como disse Von Ihering, “não há direito sem luta”, pena que algumas pessoas interpretem isso como luta por meios físicos e não intelectuais. Os acadêmicos de direito da UEM sempre estarão à disposição da diplomacia e democracia, pois, não é a toa, que este curso é extremamente bem conceituado e eleito como um dos melhores desse país, é justamente seu material humano que o engrandece. Torcemos para um desfecho saudável à nossa universidade e sabemos que assim também desejam nossos representantes no poder executivo, pois a causa dos professores e da universidade é justa e necessária, tanto a readequação salarial como das verbas de custeio, somente não consigo ver o modelo de luta por meio da greve como o mais eficaz.

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