Supersalários de assessores II

A propósito da postagem, leitor com pseudônimo de Vergonha fez o seguinte comentário: “Meu filho, recentemente formado em Direito pela UEM, teve que eliminar um elevado número de concorrentes para ser nomeado em cargo de provimento em comissão do Estado, na condição de advogado dativo de presidiários. Foi para Foz do Iguaçu, ganhando uma merreca de R$ 2.000,00, de cujo total ainda tem descontado os valores relativos à previdência social e ao imposto de renda. Enquanto, aqui, no município de Maringá, um monte de ficha suja e de gente sem as mínimas qualificações ganham horrores ocupando cargos em comissão, pouco ou quase nada produzindo em favor dos interesses dos munícipes. Isso sem contar as chamadas gratificações por encargos especiais que andam enchendo o bolso de muita esperta”.
Meu comentário: Meu caro Vergonha, conheço jovens estudantes que após 5 anos de universidade, duas pós, estudam em média 4 horas diárias, além de trabalhar outras 7, ganhando cerca de R$ 3.500,00, num serviço altamente produtivo para o município, na área jurídica, para prestar concursos em que os ganhos será de menos dos R$ 12.025,00 dos subsídios do vereadores. Enquanto na Câmara de Maringá há verdadeiros marajás, ganhando gratificações especiais, horas extras, isto entre os efetivos, e nem vamos falar os comissionados, sem nenhuma formação é preparação que ganham mais que ele. É realmente uma vergonha. Resta confiar em Deus, a quem esses políticos terão que prestar contas, segundo disse Silvio II. Haverá ranger de dentes. Na justiça de lá não há zebra, não adianta ficar brabinho. Não há desembargador amigo para reverter decisões desfavoráveis. Não, lá São Pedro dirá: “o buraco e mais embaixo”.
Akino Mariingá, colaborador