José Fuji, que foi candidato a vereador pelo PDT, foi visto hoje levando uma cadeira de rodinhas da antiga Secretaria de Habitação.
Andou três quadras com ela a tiracolo, pela calçada. Levou-a até a sala do paço municipal, onde trabalhará na Assessoria de Assuntos Comunitários.
Um leitor do blog garante ter visto, no início da tarde de hoje, vários dos cargos comissionados alojados na Secretaria de Assuntos Comunitários da Prefeitura de Maringá, fervorosamente concentrados, fazendo uma oração na sala que abriga aquela tão útil pasta. Desconfia-se do objetivo da oração.
Na Prefeitura de Maringá, saíram as nomeações de Paulo Rogério do Carmo para secretário da 15ª Junta de Serviço Militar, com lotação no Gabinete do Prefeito; de Nivaldo Agda da Silva, que foi candidato a vereador, como assessor da Secretaria de Assuntos Comunitários; André Renato Sposito, assessor da Secretaria de Comunicação Social; e Sergio Paulo Botter, nomeado diretor-geral da Secretaria de Recursos Materiais, Abastecimento e Logística.
Para não dar a Setran para o PMDB, conforme havia sido combinado com o chefão na campanha eleitoral, Ricardo Barros acabou ferrando um antigo e fiel aliado, William Gentil, que já era ricardista antes de o seu partido ter sido adquirido pelo condomínio nas eleições deste ano. A Setran foi parar com Ademar Schiavone, nome de confiança do grupo (é considerado um coringa, assim como Valdir Pignata), e a Secretaria de Assuntos Comunitários – que deverá ter orientação política – foi parar nas mãos de Miguel Grillo. Até então, comentava-se que a secretaria atenderia o perfil de William Gentil, que, agora, não se sabe onde será aproveitado – embora mais de duas centenas de cargos comissionados tenham sido criadas para acomodar apadrinhados.
Outro absurdo do ponto de vista administrativo é a criação da Secretaria de Assuntos Comunitários, que segundo a Barros/Pupin vai valorizar, ampliar e melhorar o relacionamento com a comunidade e as lideranças dos bairros, se transformando em um importante canal para ouvir as revindicações da população. A pasta vai gerar planos que servirão para orientar e avaliar a prestação dos serviços públicos à comunidade.
Quais assuntos não são comunitários? Na verdade é mais um cabide para acomodação de CCs. Este assunto já foi objeto de uma ação do MP que questionou e conseguiu a extinção dos cargos de assessores para Assuntos Comunitários, cargos criados engenhosamente por John, Hossokawa e companhia.
Akino Maringá, colaborador
