Os padres inventores
No livro “Ataques protestantes às verdades católicas”, o padre Júlio Maria relaciona uma série de descobertas e inventos de autoria de religiosos. “Isso pode nos tirar um pouco a miopia passada por professores de cursinho pré-vestibular de que a Igreja vive em uma redoma de vidro. As igrejas, mosteiros e sacristias são ambientes culturais aonde muitas descobertas foram feitas”, comentou um padre maringaense. Confira a relação das invenções:
Os padres Oton e Ardoíno inventaram o alfabeto. O padre Rogério Bacon inventou o telescópio. O padre Zeucchi aperfeiçoou-o, em 1652. O padre Humberto, o grande, inventou a bússola. O padre Flávio, de Nápoles, aperfeiçoou-a. O padre Tiago, de Vitry, aplicou-a à navegação. O padre Cassiodoro, em 505, inventou o relógio. O papa Silvestre II fez o primeiro relógio de rodas. O padre Pacífico, de Verona, inventou o relógio de bolso. O padre Welogord, em 1316, fez o primeiro relógio astrológico. O padre Alexandre Spina, dominicano, no 13º século, inventou o óculos. O padre Magnon inventou o microscópio. O padre Embriaco descobriu o hidrocronômetro e o sismógrafo. O padre Bertoldo Schwartz inventou a pólvora. Dom Galeno, bispo de Munster, descobriu as bombas. São Boaventura, a teoria da termodinâmica. Os padres Lona e Becaria descobriram as leis da eletricidade. O padre Secchi, jesuíta, descobriu a análise espectral. O padre Procópio Divisch, em 1759, descobriu o pára-raios, e não Franklin, que fez apenas aplicá-lo à proteção das casas. O santo padre Beda descobriu as leis das marés. O padre Gilbert introduziu os algarismos arábicos. O padre Guido d’Arezzo inventou o nome das sete notas musicais. O padre José Joaquim Lucas, brasileiro, inventou o melógrafo, ou modo de escrever as notas e sinais que correspondem à escrita musical. O padre Alberto, saxonio, imaginou as leis da navegação aérea. O padre Bartolomeu de Gusmão, em 1720, fez a aplicação destas leis aos aerostatos, 60 anos antes de Mongolfier. O padre Amaro, monge, foi o desenhador da célebre carta marítima, em 1456, que inclinou Colombo às suas explorações. O padre Gauthier, em 1753, aproveitando as experiências de Papin, Dickens, Watt, inventou o moderno funcionamento da navegação. O padre Nollet inventou as máquinas elétricas e descobriu a eletricidade nas nuvens. O padre Raul, vigário de Sfax, é o verdadeiro inventor do submarino moderno. Um padre dominicano, italiano, é o inventor das máquinas de compor, ou linotipia. Os padres jesuítas são os descobridores do gás. O padre Duen fundou, em 1715, a primeira fábrica de gás. Foi um padre brasileiro quem inventou a máquina de escrever (padre Azevedo, se não me engano). O padre Painton inventou a bicicleta, em 1745. O padre Barrant, monge, descobriu o freio das locomotivas. O padre cavalieri, jesuíta, inventou a policromia. O bispo Regiomontanos, de Ratisbona, descobriu a teoria da imobilidade do sol e do movimento da terra em redor dele (em 1470). Isto é, 10 anos antes do padre Copérnico. O padre Copérnico, polaco, achou o duplo movimento dos planetas sobre si mesmos e em volta do sol. Os padres Ponce e Epée, beneditinos, estabeleceram o método da educação dos surdos, etc., etc… O padre J. B. de La Salle foi o primeiro a fundar escolas livres. O padre Fegenece foi o primeiro a praticar a gravura nas vidraças. O cardeal Mezzofanti foi o maior conhecedor de línguas do século passado. O bispo Virgílio, de Salzburg, foi o descobridor da existência dos antípodas. O padre Alberto Magno, dominicano, descobriu o zinco e o Arsênico. O cardeal Régio Fontana inventou o sistema métrico. O padre Lucas de Borgo é o inventor da Álgebra.