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Desvio no Bolsa Família

Passes teriam sido revendidos por funcionário. Mais de 20 mil passes de transporte coletivo urbano foram desviados da Secretaria de Assistência Social e Cidadania de Maringá. Até agora, um funcionário de carreira, de prenome Reginaldo, está sendo apontado como autor, mas suspeita-se que há mais gente envolvida. Os passes eram adquiridos com recursos do Programa Bolsa Família, através do IGD – Índice de Gestão Descentralizada. O IGD é calculado e repassado para aplicação exclusiva em ações destinadas aos beneficiários do programa do governo federal e leva em consideração quatro indicadores: monitoramento da freqüência escolar, agenda de saúde, atualização cadastral e cadastro válido. Apenas as cidades que executam 0,55 do total das ações do programa, combinado a um mínimo de 0,2 em cada um dos quatro indicadores, recebem mensalmente o montante.

O desvio dos passes, adquiridos com dinheiro do Bolsa Família, está sendo investigado por uma sindicância da Sasc há cerca de 15 dias. Não se sabe se o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome também irá abrir procedimento investigatório. Seriam cerca de 23 mil passes, que foram revendidos a R$ 1,70 pelo funcionário, já afastado das funções.

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