Comunitarismo e democracia no Brasil
“O comunitarismo cristão dos anos 80 claudicou”, constata o sociólogo Rudá Ricci, “porque não conseguiu dar o salto para a construção de uma nova institucionalidade pública, reafirmando constantemente o espaço público como mera assembléia onde o mosaico de interesses grupais e comunitários se encontrava sob a chancela de excluídos e pobres”. Segundo ele, “o comunitarismo recusa o jogo político e procura somar os iguais. Ora, vivemos um período dos mais complexos para este ideário na medida em que os pobres brasileiros foram reduzidos à metade na gestão Lula. Segundo a Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, estima-se que serão pouco mais de 7% da população em 2015. O que fará das populações pobres marginais numericamente e não apenas econômica e politicamente”. Leia mais.