Terça-feira, um senhor nipo-descendente foi até a Secretaria de Saúde para vacinar sua filha de 5 anos, por recomendação do pediatra. Lá chegando, pediu informação a uma funcionária e a resposta não foi muito cortês, ele até pensou em responder à altura, mas preferiu ficar calado para não constranger a filha. A outra funcionária, que fazia triagem, estava tratando a todos também grosseiramente. As mães, os pais e um grupo de alunos ficaram abismados quando uma jovem mãe, comseu filho no colo, foi tirada da filha, sob a justificativa que os argumentos para vacinar a criança não eram válidos.
Bom, quem vai em busca de assistência, em qualquer órgão público, é direito do cidadão ser atendido com cortesia e educação, pois quem trabalha no órgão é um servidor público, que explica muito bem o porquê dele estar na administração pública. Por outro lado o funcionário foi até a secretaria voluntariamente, pois ninguém a obrigou sair de sua casa para ir até seu local de trabalho.
Portanto, o que ocorre é que tem muita gente que prefere um emprego público para fazer pouca coisa ou talvez nada, e quando encontra um dia que vai ter que trabalhar além do que pretende fazer, passa a destratar quem foi até lá, exercendo seu direito de cidadão e contribuínte, e nesse caso, tratando de saúde pública e diante de uam possível epidemia. Infelizmente a garantia do emprego, via estabilidade, proporciona tratamento, por alguns, próximo da estupidez, e nós contribuintes temos que aguentar e pagar o salário desse tipo de gente.