O governador Orlando Pessuti, usando sua caneta flamejante, nomeou boa parte de seus futuros cabos eleitorais da campanha para o governo do Estado – pelo menos em Maringá. Além do ex-prefeito Paulo Roberto Jardim Nocchi, de Doutor Camargo, que tem condenações por improbidade administrativa transitado em julgado e os direitos políticos suspensos pela Justiça, ele havia nomeado antes o presidente do PMDB local, Umberto Crispim, como diretor da Sanepar, em cargo com salário superior a R$ 20 mil mensais; o ex-prefeito de Colorado, Renato Cardoso, para a Região Metropolitana de Maringá, com salário igual ao de secretário de Estado; a presidente do PMDB Mulher, Marlei Marcelino Cardoso, como assistente da Casa Civil (símbolo 1-C), entre outros menos votados.

Uma das mais recentes foi assinada por Pessuti no último dia 17, no  decreto 7.109, que nomeia Zenaide Aparecida Cortês Caleffi como assistente (símbolo 5-C) da Casa Civil. Zenaide é mulher de João Ivo Caleffi, que foi candidato a prefeito de Maringá pelo PMDB em 2008.