Contrato com o BID e a dívida que cresce

No último dia 13 foi celebrado o contrato em contragarantia (vinculação de receitas e de cessão e transferência de crédito) entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento, a União, o município de Maringá, tendo o Itaú, Caixa Econômica Federal como intervenientes depositários e o Banco do Brasil como agente financeiro da União. Trata-se do empréstimo de 13 milhões de dólares via Programa Procidades, no âmbito do Programa de Mobilidade Urbana de Maringá (mesmo nome do empréstimo feito pelo município para construir a ciclovia de R$ 1,2 milhão na avenida Mandacaru). O dinheiro do BID é para mexer na avenida Brasil e terminar a implantação do sistema binário. O contrato constitui garantias, em favor da União, relativamente à garantia prestada no empréstimo externo a ser concedido ao município de Maringá.
Por falar em dinheiro e empréstimos milionários: a dívida pública do município de Maringá, proporcionalmente a maior do Paraná e uma das maiores do país, cresceu mais R$ 3,6 milhões em março passado, alcançando agora a invejável quantia de R$ 295.275.009,95 (administração direta), ou R$ 298.621.842,76 na administração indireta. Percebe-se o risco de um colapso financeiro nos próximos anos, inviabilizando a administração pública na cidade.