Dinheiro do BID pode parar no túnel
Como se sabe, o pessoal fica 24 horas maquinando uma forma de… desenvolver a cidade. Uma hora é desfavelizando o que não é favela, é contornando o que não é contorno, construindo velódromo sem bicicleta, fazendo túnel de R$ 48 milhões em obra superfaturada, derrubando o que não cai… tudo em nome da progre$$o.
A última da turma que se aloja no paço municipal de Maringá: sabe aquele empréstimo de 13 milhões de dólares do BID, recentemente autorizado pelo governo federal apesar da estratosférica dívida pública que o município ostenta junto ao Tesouro Nacional, para revitalizar a avenida Brasil? A administração cidadã quer agora utilizar o dinheiro do empréstimo em outro empreendimento, tão mirabolante como as torres de 36 andares para rivalizar com a Catedral dos católicos: a ideia é jogar os milhões de dólares do BID para construir o tal do túnel debaixo da UEM, independente da concordância da instituição. E a Brasil, projeto original? O ex-vice-líder gestiona em Brasília para usar na revitalização outros milhões – do PAC 2.
*/ ?>
