Um ano sem Neidinha

Do padre Orivaldo Robles:

Desculpando o mau jeito da comparação, pessoas são como caminhões basculantes rodando por estradas de cascalho: quanto mais vazias, mais barulhentas. Algumas sentem invencível necessidade de chamar sobre si a atenção dos outros. Sofrem se não estão em evidência. Precisam de holofotes a iluminá-las sem parar. De outra forma, não aguentam o vazio de uma vida pouco mais que inútil. Outras, ao contrário, não fazem a menor questão de aparecer. Nem precisam. Sua simples presença é expressão de grandeza. Vivas, assinalam sua importância pelo bem que espalham. Quando morrem, ninguém as substitui.  Uma dessas deixou-nos há um ano. No dia 8 de junho passado, a casa do Pai recebeu Neide Luize, que todos chamávamos Neidinha. Cavou em nossa vida um buraco difícil de preencher. Leia mais.