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A imoralidade abunda

Em 2008, o prefeito de Maringá, de forma surpreendente, prorrogou o vencimento da licitação que deu ao Itaú a folha de pagamento e as contas do município e dos seus milhares de servidores. Ninguém entendeu, mas, por ser ano eleitoral, ficou subentedido. Um especialista na área, amigo do prefeito por sinal, me contou que o município perdeu, por baixo, na brincadeira, uns R$ 10 milhões – mas a suspeita era de que alguém tenha saído ganhando pelo menos R$ 5 milhões.

Agora, vencida a prorrogação, o prefeito abre a licitação para contratar outro banco (que vai acabar sendo o mesmo, muito possivelmente), com oferta mínima de R$ 13 milhões. Apesar do jeitão de carta marcada, quem quiser saber detalhes pode consultar o edital aqui. Agora, a malandragem embutida: a licitação é por cinco anos. Ou seja, o sucessor de Silvio II só poderá fazer outra licitação no meio de seu mandato. Qualquer um que não seja da SER/Observatório Social percebe que o processo é imoral do ponto de vista administrativo, mas…

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